
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
quarta-feira, 30 de janeiro de 2008
Lutar contra o racismo, e não alimentá-lo.

Discutir e condenar o racismo emergente
Antonio Paim é presidente do Conselho Acadêmico do Instituto de Humanidades. Site: http://www.institutodehumanidades.com.br/
Fonte da imagem: Revista Espaço Acadêmico
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Provérbios
domingo, 27 de janeiro de 2008
Meu nome não é Johnny
Meu nome não é Johny tem a realidade da classe média envolvida com o tráfego de drogas no asfalto, fora dos morros (favelas) cariocas.
O filme tem a realidade de quem vê a droga a partir da parte baixa da cidade, mas na parte média alta da piramide social, nas baladas, até que um dia cai no mesmo buraco de um traficante comum, peixe pequeno na malha, que além de vender se faz usuário. Vende para manter o seu vício, mas também vende para manter o ritmo da balada, da festa.
O pior de tudo é sair do filme se sentindo um tanto reacionário por se torcer que o João Estrela, que não é Johnny, mas é do asfalto, pegue uma pena pequena quando cai nas garras da justiça...justiça, é,... que para alguns tem um peso e para outros um pouco mais...
Mas até por nos deixar em estado de reflexão, vale a pena ver este que para mim é uma das melhores produções brasileiras.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2008
O primeiro passo é não destruir e dividir...
Vale realmente a pena rever o que a Severn Suzuki tentou dizer ao mundo nesse dia. Digo "tentou" porque fica claro que o mundo não a ouviu.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Eu sou a lenda.
Lá fomos ontem de tarde, já que também estou curtindo com o mesmo uns dias de férias.
“Eu sou a Lenda”, com Will Smith no papel central, e na minha avaliação em um excepcional desempenho, com um papel "secundário", mas importante na trama, da brasileira Alicia Braga em uma correcta participação, acabou por me surpreender positivamente.
De negativo, a entrevista infantil no sentido de tentar explicar o objetivo de uma vacina por uma cientista que acabara de participar da descoberta da cura do câncer (cancro). Vacina esta que depois como efeito colateral começa a dizimar a população do planeta, sendo que parte dela mesmo que atingida não chega a morrer, mas transformam-se em seres com características “vampirescas”, pois não podem ter acesso à luz, e atacam durante a noite uma minoria que por algum motivo não é afetada pelo vírus. Em Nova Iorque o único sobrevivente, o Coronel / cientista Neville, na companhia da sua cadela Sam, luta pela sobrevivência e paralelamente pela cura dos infectados.
Se o filme é de facto de terror, tem um bom enredo, um grande impacto visual de uma Nova Iorque abandonada, efeitos visuais sobre medida, com um grande resultado final.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Hugo Chávez e as FARC

Recentemente caiu nas mãos do mesmo a negociação de reféns das FARC – Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. É claro que é sempre bom ver reféns, com ou sem sobrenomes, serem libertos, mas até então não sei exactamente como surgiu a idéia, e porque, de convidarem o Chávez para intermediar tal negociação. Porque escolheram a dedo duas personalidades para serem o alvo das negociações? Que parceria estará nascendo entre as FARC e Hugo Chávez? Não esta havendo aqui só uma movimentação e demonstração de boa vontade das FARC, porque de outra forma não seqüestrariam novos reféns logo após libertarem as duas vítimas de algumas centenas que já têm na mão... libertação e demonstração de boa vontade como resultado da intermediação do Chávez !...
Há que se ter um pé atrás com as informações que vêem da terra do Tio Sam sobre o Chávez, mas de lá apareceram agora notícias que em 2007 diminuíram as apreensões de forma substancial de produtos do tráfego de cocaína em terras venezuelanas (tráfego este em muito alimentado pelas Farc na região), embora algumas boas refinarias tenham sido ainda desmanteladas no país.
Hoje surgem notícias que parte do armamento usado pelas Farc e da ELN têm como origem a Venezuela, embora não se possa acusar Chávez. Poderá haver aí a tal corrupção conhecida nos militares da Venezuela ou em outras estruturas governamentais e não governamentais do país.
Para ajudar, surge o Chávez solicitando que a Europa e o USA retirassem as FARC das listas de grupos terroristas em conseqüências do acto de boa vontade pela libertação das reféns Clara e Consuelo. Isso já depois das mesmas FARC terem logo em seguida terem feito um novo seqüestro...
Chávez está virando, no mínimo, o garoto propaganda da FARC, e as FARC fazendo o mesmo das senhoras Clara e Consuelo.
Mas é claro que Chávez não acredita que o seu potencial esteja só para menino propaganda...os outros é que deverão ser meninos propaganda e meios de atingir os seus objetivos além fronteiras
sábado, 19 de janeiro de 2008
Por um, vários pagam...
sexta-feira, 18 de janeiro de 2008
Casa-Museu Teixeira Lopes

É maravilhosa esta coisa da internet...vejam lá tenho 23 anos e fico assombrada com as possibilidades que ela oferece.Não devia ainda ser assim pois não...Mas é espantoso: estava eu a pesquisar para um trabalho da faculdade sobre a casa-museu Teixeira Lopes, quando me deparei com o seu carinhoso texto. Sou portuguesa, vivo na cidade de Vila Nova de Gaia - para quem não conhece fica ao lado da grande e bonita cidade do Porto - pertinho da casa- museu Teixeira Lopes. Sim moro na cidade do escultor da dor humana, da beleza feminina e da inocente graça das crianças.E do Joãozinho. Por causa do trabalho passo a vida na casa do mestre. Se vier a Portugal não pode deixar de visitá-la: aquele espaço marca, não pela sua opulência, mas pelo encantamento, pelos passos do escultor, pela lógica de pensamento estendida como um tapete de folhas no Outono, a que a cada passo se ouve um som - a cada olhar se encontra uma (e)história. Por isso fiquei - como direi -alegre, ou mesmo absorta quando li acerca de um molde chamado Joãozinho.E devo dizer que a criança que tem, não está perdida, está simplesmente onde devia estar: refugiado ou preso no seu recolhimento é ente querido na sua estante de sonhos que o aconchega todos os dias.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Camel
Em 1976, quando não nos era fácil comprar um LP, quanto mais importado, eu e o meu irmão havíamos comprado um do Camel. Pouco depois aquele amigo mais velho, a quem chamavamos de "Loiro", pediu-nos emprestado e nunca mais nos devolveu, com a desculpa de que não se lembrava... Grande figura, devia ter fumado mais do que eu na Praça do "Indio" no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.
Ainda assim a música do Camel sempre ficou vinculada para momentos de relax, de manter a cabeleira da década de 70 sem balanços. Eram momentos de reflexão ou de simples encontros de sons com o intuíto de os identificar sem os desagregar.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2008
Cheias...
Acabei por deletar o texto quando tinha ainda poucas linhas por já me mostrar que não há como se fazer paralelos de tragédias, ou porque temos situações sociais diferentes, embora em planos terceiros “mundistas”, ou porque temos condições geográficas diferentes nas regiões mais atingidas ...
O que pude perceber é que se levanta em Moçambique a possibilidade das cheias que por lá chegam ainda não estarem no seu pico e que podem mesmo virem a ter níveis piores do que as que aconteceram em 2000 / 2001. Coloca-se mesmo a possibilidade que os níveis das cheias venham aumentando nos últimos anos, mas não se sabe ainda dizer se é uma tendência ou um ciclo.
Casualmente, ou não, as chuvas que se precipitam na região do Estado de São Paulo estão acima da média dos últimos 15 e 40 anos, dependendo das micro regiões atingidas. Também é por aqui período de chuvas e de enchentes, termo mais usado por terras brasileiras, mas o volume de água que tem caído estes dias é muito grande.
terça-feira, 15 de janeiro de 2008
"A Arte em Moçambique", na visão colonial de 1966 - Parte V

Para sairmos dela seria preciso que fôssemos arrancados à força, um por um e de cada vez.
Mas, não...
Vivos ou mortos os portugueses sempre deram que fazer à cobiça alheia...
Vozes longínquas, sem vontade nem ânimo; facções negativas sem convicções nem moral; povos sem tradições nem glória não constituem perigo nem afronta para ninguém...
Removerem-nos...Seria pretender deslocar um bloco de granito com mãos débeis de crianças...
A estrutura das diferentes partes do corpo que formam a biologia humana e a diferenciação dos vários órgãos que consolidam a estrutura individual não impedem que seja o mesmo o sangue que corre pelas veias e artérias e alimenta por igual todo o ser.
Também nos compartimentos e nas várias dependências de uma casa, o tecto não deixa de ser igualmente comum a todos os utentes.
O que se torna necessário é que cada familiar ofereça o melhor da sua contribuição em trabalho e esforço e em decisão e vontade. É o que conta para a união, firmeza, progresso material e espiritual do Lar.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
"A Arte em Moçambique", na visão colonial de 1966 - Parte IV
O Vice- Almirante Sarmento Rodrigues foi Governador da Guiné, Ministro das Colônias, quando da reforma administrativa de 1951 passou a Ministro do Ultramar e depois Governador Geral de Moçambique no período de 1961 a 1964.
Lembro-me que o meu Pai tinha certo respeito pela pessoa Sarmento Rodrigues, mesmo que representassem naquelas épocas linhas ideológicas um tanto adversas. Houve um episódio na história do jornalista GL, quando o mesmo estava totalmente envolvido com a fundação do jornal “A Tribuna”, sem salários em dia, metido em dívidas, que o então Governador Geral de Moçambique, o Vice Almirante Sarmento Rodrigues, a mando de alguém, oferece-lhe um cargo de diplomata no Malawi como uma forma clara de afastar o GL da empreitada de fazer acontecer um jornal independente que prometia cutucar o sistema de então. A resposta foi imediata e clara: Diga a “eles” que não aceito, e que não me vendo nem à direita e nem à esquerda... Mas, Sr. Gouvêa Lemos, é isso que lhes devo dizer? Ao qual GL, retrucou: Se é isso eu não sei, mas que é isso que eu estou lhe dizendo, é!
Mas voltando ao livro “A Arte em Moçambique”, na visão colonial de 1966, aproveitou o autor do mesmo uma colocação do Sarmento Rodrigues, transcrita na obra, para desenvolver um pouco mais o seu raciocínio:
Mãe Pátria
Nativo que sou da Europa, o meu espírito não está preso a nenhum Continente, porque se formou na consciência de uma Pátria de muito maiores dimensões.
Sarmento Rodrigues
Mãe Pátria, transcendente expressão que abrange as terras de Portugal, que consubstancia a sua unidade intrínseca e melhor define os laços morais e afectivos entre portugueses – seus filhos!... É identidade indestrutível de sangue que através de séculos, prende no mesmo corpo, o Minho ao Algarve, a Guiné a Timor...
O espírito filial é semente que aqui se desenvolve e fortifica continuamente...
Mãe Pátria não é, pois, simples expressão vernácula, embora de forte e significativa ética, mas algo menos consentâneo com alheamentos ou abdicações da menor de quaisquer das suas parcelas, porque representa a materialização dessa consangüinidade eterna, na carne da mesma carne e no espírito do mesmo espírito.
Por isso, nenhum português não se considera verdadeiramente nativo da terra onde nasceu ou se criou, mas filho de uma Pátria de muito maiores dimensões, que se chama Portugal.
AVe Maria!
Como não sou santo, não gosto de algumas pessoas, ou não me afino com a postura de algumas pessoas. Não tenho nenhum problema com que as pessoas pensem diferente de mim sobre algo, mas não aceito é que trabalhem com o objetivo de prejudicar terceiros ou a mim, principalmente de forma anônima. E no meio “virtual” – se é que isso de virtual existe – houve uma fase da minha vida onde houve um grande azedume no relacionamento entre algumas pessoas, onde parte mostrou uma postura das mais pobres e porcas quando comparo ao que entendo como princípios da boa educação e de ética. Muita gente foi envolvida por essas mesmas pessoas, não fui a única “vitima”.
O interessante é ver hoje gente estruturando sites sem se incomodarem com quem coopera com o envio do material, tendo como justificativa maior o produto final, o conteúdo do site. Mas isso é pouco. Tem uns sites, que dizem os seus autores serem locais de pesquisa, onde transcrevem basicamente material já conhecido na internet. Estes dois sites a que me refiro, os quais não vou aqui divulgar o nome, pois não merecem promoção prévia, são de responsabilidade de pessoas que os mesmos sabem bem a classificação que lhes dou. Já há um tempo atrás aqui divulguei uma entrevista à Rádio de LM do Jornalista Gouvêa Lemos, na década de 70 e ambos reproduziram a mesma nos seus espaços, identificando com “muita correção” a fonte do material. Agora um deles vem reproduzindo o material que aqui venho colocando como título "A Arte em Moçambique", na visão colonial de 1966, também identificando a fonte. Talvez devesse eu ficar feliz pela propaganda à Lanterna, mas não consigo entender, e nem de gostar, ao ver como pessoas que fazem e desfazem deixem de levar em conta qualquer coisa para atender um único objetivo que é o de ter material no seu “índice Moçambique e de Bibliografias” mais recheado!... E ainda virão falar de conceitos de imparcialidade, de democracia e de bons costumes, mesmo que por vezes, e muitas vezes, trabalhem também no manto do anonimato, usando-se das mais baixas e vis formas de ferir o próximo e para poderem ficar fora de todos esses lindos e sofisticados conceitos defendidos nos seus espaços formais.
AVe Maria!
domingo, 13 de janeiro de 2008
A Minha Bloguista

Não me preocupa esse novo plano de vôo, desde que ele te faça feliz e ao mesmo tempo nos vá mantendo felizes com a possibilidade de te ler, de estar perto de ti.
Filhos não crescem aos olhos preocupados dos pais
Sim, mas chegou a Sofia do trabalho nesta quinta-feira com uma má disposição e inclinada para o lado direito, se queixando de dores um pouco acima da virilha desse mesmo lado. A mãe, sempre elas, que são mães há tanto tempo quanto nós somos pais, mas parece que nessas coisas são sempre mais experientes que nós, já foi dizendo; Me parece ser uma apendicite.
Para encurtar, em menos de meia hora estávamos no hospital, na sexta-feira, após alguns exames complementares, a Sofia já havia passado pela cirurgia e “estripado” a apendicite inflamada, e no sábado à tarde já tínhamos a filha em casa, cheia de beijinhos do irmão mais novo.
Sim, reforçado o amor entre os quatro que fazem o recheio cá de casa e ainda mais clara fica a atitude da minha Mãe quando eu estava com uma simples gripe já nos meus 40 anos de idade, quando ela se preocupava e tratava-me como se eu tivesse não sei quantos aninhos... ou talvez como um filho como qualquer outro que não cresce aos olhos dos pais.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Blog Espumadamente

Pena é que hoje ao lá chegar encontro um post dedicado a alguém que ironicamente propõe aos terroristas que façam ameaças semelhanças às que fizeram ao Rally Lisboa-Dakar com o intuito de virem a mandar para o espaço o campeonato Mundial de F1! Assim não vale! Já as más línguas dizem que o Alonso e a MacLaren teriam algum envolvimento com os terroristas e haviam tentado já em 2007 com novas estratégias esse mesmo objetivo, mas que para os amantes do esporte, onde me incluo, felizmente não deram certo.
Contudo, e evidente que com satisfação, para me dar menos trabalho, o link do Espumadamente passou a fazer parte das minhas “Outras Estradas”.
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
"A Arte em Moçambique", na visão colonial de 1966 - Parte III
A VOZ DA IGREJA
O livro que agora se apresenta ao público do Continente e do Ultramar é daqueles que honram a nossa cultura e o Autor.
Quis este que figurassem no início da Obra algumas palavras da Autoridade máxima da Igreja Católica, em Moçambique. E porque isso não diz respeito à minha pessoa mas à Igreja que tenho a honra de servir nestas queridas terras da nossa África, aqui estou a marcar presença. Presença que é de há séculos; que se tem afirmado nos tempos difíceis e nos de prosperidade; presença que deseja ser, sobretudo hoje, activa e eficaz, em todas as manifestações da vida em Moçambique.
A transformação que o mundo de nossos dias está atravessando não pode ter bom termo se não for alumiada pelos valores do espírito. São estes que a Igreja Católica vem afirmando e defendendo, aqui, como em toda a parte. Também neste século que há-de deixar que falar, Ela está marcando a sua presença na vida religiosa, como na cultura e na evolução social, à custa de não poucos sacrifícios. Mas estes, digo-o com orgulho, são a glória e a coroa de quantos trabalhamos nestas terras da África Oriental, por Deus e pela Pátria.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
"A Arte em Moçambique", na visão colonial de 1966 - Parte II
A descontinuidade do território e a distância a que se situam as diversas parcelas que o constituem foram, durante muito tempo, a causa de não apenas os estrangeiros mas os próprios nacionais desconhecerem, práticamente, as Províncias de Aquém-Mar, tendo delas fixado apenas alguns nomes e contando algumas histórias mais ou menos fantasistas. E muito prejudicial foi, sem dúvida, a ignorância em que se viveu acerca do nosso Ultramar.
A facilidade e rapidez das suas comunicações com a Metrópole e com os territórios vizinhos, os numerosos visitantes nacionais e estrangeiros que chegam com freqüência cada vez maior, o súbito interesse de algumas nações estrangeiras por problemas que só a nós dizem respeito, tudo tem contribuído para que o Ultramar passasse para a primeira linha das certezas e Moçambique seja uma das mais promissoras parcelas do mundo português.
Acordado o interesse da Nação para a riqueza e potencialidade dos seus territórios ultramarinos, onde, uma laboriosa população se afirma por obras e por actos como genuinamente portuguesa, herdeira das qualidades que fizeram a grandeza do nosso passado e que são a garantia do nosso futuro, Portugal canaliza para as terras de África muitos dos recursos, na certeza de que as suas fronteiras dilatadas pelo valor indomável dos seus filhos, estão muito longe do Minho e do Algarve, e que é aqui, no Ultramar, que é preciso consolidar a independência nacional e defender a civilização cristã, uma e outra ameaçadas por desmedidas ambições e por falsas ideologias.
Tenho para mim que um dos melhores serviços que se podem prestar a Moçambique é justamente tornar cada vez mais conhecida, tanto de nacionais como de estrangeiros, essa admirável Província. É por isso que, como português e como moçambicano que muito me prezo ser, não posso deixar de saudar com simpatia a presente publicação do Professor Alberto Marques Pereira, que, visando o conhecimento de Moçambique, presta ao mesmo tempo, sem sombra de dúvida, um inestimável serviço a Portugal.
General
domingo, 6 de janeiro de 2008
"A Arte em Moçambique", na visão colonial de 1966

O rever o livro é o interesse na arte que ali está registrada, e a história que nela é contada, seja através de esculturas, pinturas, poesia, monumentos como igrejas, fortes ou mesmo outros tipos de edifícios, e relatos.
Sem nenhum espírito de revanchismo, até porque não seria eu que o deveria ter, ainda assim não se consegue deixar de observar algumas afirmações que só mentes extremamente colonialistas podiam fazer. Afirmações hoje quase patéticas, que me desculpem a terminologia os ainda defensores das terras portuguesas além mar.
Vou aqui, nos próximos dias, transcrever algumas destas afirmações registradas neste belo exemplar de arte, mas não tão sábio quanto à visão tacanha sobre um território que já derramava sangue pelas injustiças que por lá vinham se plantando em nome de uma pátria de alguns. Com tempo, estarei também reproduzindo algumas das imagens do livro, com a devida vênia.
Hoje estarei mostrando a forma relativamente leve com que o autor do livro escreve as primeiras linhas para fazer a introdução e justificar o tributo.
"À mais bela Urbe da Província,
À cidade de Lourenço Marques, cujos brasões são o símbolo imperecível da descoberta e soberania portuguesa em todo o vasto litoral oriental de África,
À terra em que me criei e me eduquei, que é minha pelo coração e pelo espírito...
Este modesto contributo pessoal para um melhor esclarecimento do valor do seu patrimônio espiritual e material."
F1 2008
Na apresentação dos novos carros das equipes começa a largada do certame, e a torcida fica principalmente que seja este um campeonato da ética, que faça nos esquecer 2007.
Festa no Chora que logo Bebes

E como presente, invertido, de aniversariante para os que cantam os “Parabéns para você”, podia a Madalena nos dar o motivo do título do seu blog; por que “Chora que logo Bebes”?
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
Cof, cof...
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
O retorno do Canguru...
Anônimo disse...
e incrivel as voltas que o mundo da, e aquilo que chamamos coincidencias. fiquei abismado ao dar com ese blog, que me fez lembrar tod uma familia que sempre gostei. sou luis lopes (gondola)e gostaria de contactar com todos vos.vivo na australia desde que sai dai.meu email e luislopes56@hotmail.comciao saudades de todos
1 de Janeiro de 2008 00:30
Campanha contra propagação da AIDS entre homossexuais
Mas ainda questiono um pouco mais. Se fosse este cartaz com duas mulheres lindas representando uma relação homossexual, também teria sido ele censurado pela tal associação?
Sim, deixem-me dar a justificativa para tal censura. Seria o cartaz muito explícito!
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
Escultor Teixeira Lopes
A Mãe contava-me que era uma escultura, ou um molde, feito por um amigo dos pais, meus avós, muito conhecido e reconhecido como um dos maiores escultores portugueses de todos os tempos, um tal de Teixeira Lopes. Nunca me agarrei a esse facto, mas sempre me agarrei a este Joãozinho. Sim, acabei por lhe dar nome e de Joãozinho o “batizei”. Ainda era viva a minha Velhota quando ela me deu de presente este Joãozinho e o tenho sempre em lugar de destaque. Hoje o Joãozinho me faz conversar com a minha infância, me faz relembrar alguns dos tetos em que vivi com os meus pais.
Um dia destes fui pesquisar o Teixeira Lopes na internet e dentro de algumas coisas bastantes interessantes encontrei a Casa – Museu Teixeira Lopes, site vinculado ao Portal do Município de Gaia.
Fiquei com a sensação que esteja em minha casa uma criança perdida e que talvez até tenha casa!