quinta-feira, 31 de julho de 2008

Em 1973, o rock de Jesus Christ

O Carlos Gil lembrou-se dos 35 anos do musical Jesus Christ Superstar e deixei-lhe lá um comentário, onde outras coisas lhe dizia que pensava em aqui deixar qual das cenas que mais gostei do filme.
Acabei ficando com dificuldades em afirmar que seria esta que aqui coloco, embora já fosse na qual pensava, só que outras são tão marcantes quanto.
Mas esta, em especial, são das imagens, vistas nas grandes telas, das mais freak que vi até os dias de hoje.
Claro que por ser um musical, com o estilo de rock dos anos 70, o filme foi no seu todo “freak”. Mas ao meu ver, a áurea e os conceitos freak’s de Jesus Cristo, facilitou em muito a fórmula deste musical que tanto sucesso fez na época.
Hoje, dentro muito do modismo de se ser anti-Cristão, pois ser ateu não é suficiente para muitos, até confundem alguns e criticam um filme, que dentro da tecnologia de 1973, tem um tema com uma abordagem inteligente, com uma bela fotografia, com ótima qualidade de som.



Hugo Chávez – Guru de negócios

Fonte da Imagem: O Globo OnLine

"Disseram-me que não queriam vender, mas agora lhes digo que vamos nacionalizá-lo"


Hugo Chávez dá uma lição de como se faz negócios.


O Banco da Venezuela, que pertence ao grupo financeiro espanhol Santander, estava sendo negociado com um banqueiro venezuelano quando Chávez vetou o negócio e fez a afirmação acima com a justificativa que quer recuperar o Banco da Venezuela para servir o povo.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Líbia e Suíça, a crise do Estado Gadahfi


Fotografia de Hannibal Gadhafi na Dinamarca, em 2005
Fonte da Imagem : swissinfo.ch
Por Antonio Maria Gouveia Lemos
Normalmente a Suíça fica fora das notícias e escândalos internacionais, pois o manto da "neutralidade", usado por vários interesses internacionais e nacionais, prefere a ver quieta e estavelmente fora de qualquer risco político ou econômico.
No entanto na actual crise entre a Líbia e a Suíça ficou essa "tradição" de lado. O mais ridículo é que se a Líbia fosse um Estado democrático, os motivos desta crise não encheriam duas linhas na ultima página de jornal de imprensa "escandalosamente-marrom".
Hannibal Gadhafi, 31 anos, um dos filhos do já legendário ditador africano Moammar al-Kadhafi, ao contrário da maioria dos cidadãos do seu país, se instalou com a sua mulher no hotel de luxo em Genebra, "fazendo horas" até chegar a hora do nascimento do seu filho.
Pelos vistos o sistema de saúde do seu país não é suficientemente bom para se dar à luz os filhos da elite da ditadura local. (Não devemos esquecer o recente caso das enfermeiras búlgaras encarceradas anos a fio, torturadas e culpadas por terem infectado crianças com o vírus da SIDA (Aids), quando todos sabiam que o caos e a corrupção dos hospitais locais eram os verdadeiros culpados da morte das crianças.)
Que o filho do ditador tenha escolhido uma clínica privada de Genebra para "dar á luz o neto do ditador", ainda se entende, pois não seriam os únicos "ricos do mundo" a fazerem uso das boas e discretas clínicas Suíças.
O problema começou quando um belo dia Hannibal Gadhafi e a sua esposa resolveram agredir fisicamente dois funcionários do hotel onde estavam, se esquecendo que na Suíça não há privilégios e impunidade social como no país deles.
Ambos os funcionários, uma mulher e um homem, estrangeiros residentes na Suíça, deram queixa na polícia. Depois do laudo médico comprovando as agressões, foi imediatamente decretada a prisão preventiva dos agressores, visto que o risco de fuga era grande. Ao fim de umas horas retidos e o pagamento de uma fiança de SFR 500'000,00 foram soltos e responderão o processo em liberdade. Claro que procuraram a proteção do pai e sogro Gadhafi, chorando mentiras e lágrimas de crocodilo, negando qualquer agressão e jurando de pés juntos serem inocentes.
Ver a ficha do "papai-eu-sou-inocente" Hannibal Gadhafi (só na Europa, pois no país dele...):
2005 - ele mandou sequestrar em Copenhague um cidadão líbio para o torturar...;
2004 - Em Paris, depois de ser apanhado por um policial dirigindo bêbado a 140 Km/h em plena parte central da cidade, mandou o seu guarda costa dar uma surra no policial de trânsito que o quis multar;
2004 - Também em Paris, a actual mulher foi tratada numa clínica local depois de ter apanhado uma surra do animal...quer dizer Hannibal;
2001 - Agride em Roma três policiais com um extintor de fogo.
Em todos os casos acima não houve registro policial, e a hipocrisia da política local, deixou o dito e feito, por um "nada a comentar."
Como todos sabemos naquele país - responsável por várias injustiças internacionais e nacionais, (o atentado de Lockerbie que derrubou um avião civil no Reino Unido, matando centenas de inocentes, foi só um dos actos que esse governo já subvencionou mundo afora - o Estado é a família Gadhafi. (O restante são os fantoches necessários ao cenário democrático, de uma ditadura que se preste.)
Como era de prever, o Estado Gadahfi não estava habituado que tratassem os seus familiares como simples mortais, debaixo da lei em vigor do país que pisam. Ao contrário dos outros casos acima mencionados, aqui eles foram presos e tratados com respeito, sem violência e de acordo com as leis em vigor. Mesmo assim, tal "ofensa" trouxe as retaliações organizadas.
Por uma prisão do seu filho, ou seja, um caso privado e familiar, o ditador lança um pacote de retaliações políticas a nível de Estado contra um outro Estado. (!?)
Organizam umas 200 pessoas em frente á embaixada Suíça para gritarem algumas coisas bem orquestradas. Reduzem os três vôos da Swiss Airlines para um por semana. Ameaçam suspender o fornecimento de petróleo, assim como as importações da Suíça.Prendem dois cidadãos suíços, funcionários das multinacionais ABB e Nestlé, dizendo que os mesmos não estavam com os papeis em dia e os colocam em cela comum com outros 20 presos. Logo essas duas multinacionais, iriam-se arriscar a enviar funcionários sem a documentação necessária. Que o diabo acredite nisso! (Se espera que não sofram o mesmo que as enfermeiras búlgaras injustamente sofreram naquelas prisões).
Levando-se em conta que a Tamoil é a maior fornecedora de petróleo da Suíça, existem vários postos dessa empresa na Suíça, mesmo se tratando de um grande valor e volume de petróleo importado, não seria problemático para a Suíça conseguir novos fornecedores no Leste Europeu ou América do Sul. E o que eles importam da Suíça está no momento, basicamente ligado ao comércio farmacêutico. Resumindo, ambos os lados podem viver comercialmente sem o outro.
No entanto vem à tona mais uma vez uma pergunta sempre actual; por que um país com governantes eleitos REALMENTE democraticamente, por causa de interesses comerciais, se mete em negociatas com países que têm outros valores de ética e direito Humanos? (A Suíça não é o único que se ajoelha a outros valores éticos, em favor do interesses comercias. Ver a balança comercial da China e outros tais.)
Se por um lado tiro o meu chapéu ao governo actual suíço, por terem reagido com Hannibal Gadahfi, de forma consequente com as leis em vigor no país, ao prender o filho mimado do grande e mais velho ditador africano, não se importando com as cenas hipócritas, típicas da diplomacia do ministério das relações exteriores, por outro lado espero que este caso sirva de lição, não para Gadahfi, pois a Líbia, com um povo sob tortura, não mudará com ele no poder, e sim para a Suíça, a grande parceira comercial do mundo "apartheid" da Africa do Sul passada, e que aprenda de vez e passe a ser mais coerente com aquilo que diz, ou se propõe ser, no mundo internacional.
Pois está provado, que tal como na vida privada de qualquer humano, país "que pactua com o diabo, é chantageável", e mais cedo do que tarde, apanhado com a boca na botija.
Correcção do meu Texto:
As duas vítimas, um marroquino e uma tnisiana, eram empregados privados do casal agressor. Os funcionários do hotel é que se aperceberam das agressões e prestaram ajuda aos dois empregados privados, que deram queixa por agressões físicas. Os agressores, dizem que os sinais de maus tratos, confirmados pela perícia médica, foram feitos pelas próprias vítimas, para fingirem as agressões e poderem pedir asilo na Suíça.
Detalhe, parentes do marroquino, foram presos sem motivos, numa mostra de força do Estado Gadahfi, de os pressionar para retirar a queixa contra Hannibal Gadahfi.
No entanto ambos continuam até agora firmes, apesar das pressões diplomáticas e só aceitariam retirar a queixa, se soltarem os parentes das vítimas, tratados como verdadeiro escravos na mão do casal. (Assim que se aceitaram o emprego, lhes foram retirados o telefone celular e os passaportes!!)
Vergonha desumana, sob o manto do Estado Gadahfi.
Antonio Maria

domingo, 27 de julho de 2008

Brasileiro é bonzinho ?


Vôo do Brasil para Portugal desta vez não leva imigrantes e sim investimentos de cerca de 148 milhões de euros, aproximadamente 500 empregos diretos, e alguns quantos indiretos.
A Embraer, empresa brasileira com tecnologia de ponta, que tem projetos de expandir o seu parque de industrialização das suas aeronaves para o velho continente, decidiu instalar duas fábricas em Évora, Portugal.

Talvez seja este um caminho, de interesses mútuos por negócios, que para a maioria dos portugueses que nunca vieram ao Brasil, deixarem de acreditar que os brasileiros que chegam a Portugal antes só sabiam o que era futebol, carnaval e praia... e que não falam português por acaso!

*28/07 - No Ma-Schamba, uma figura recuperada de 1922, via Achtung Baby, adequadissima ao momento.

sábado, 26 de julho de 2008

Faça o que eu digo, não faça o que eu faço...


Lendo o Carlos Serra, do Diário de um sociólogo, decido que ao sair aqui do escritório, que vim hoje só para dar uma espiada e ver como tudo está, vou a uma livraria para comprar “A cabeça do brasileiro” do antropólogo Alberto Carlos Almeida, na sua 4a. edição, e ainda fora das minhas prateleiras.
De qualquer forma já me arrisco aqui, em cima do que li do Carlos Serra e do que o mesmo nos indicou ler sobre o livro, a tecer alguns comentários.
A pesquisa é feita em cima do que pensam as pessoas, e não como agem as pessoas, e isso é deixado claro quando apresentado o formato do trabalho dos envolvidos no projeto.
Parece que conclui o autor do livro, com ressonância do Carlos Serra, que o lado moderno se manifesta mais claramente na população brasileira com maior formação acadêmica.
Não discordo disso, até porque em um país como o Brasil, onde a desigualdade social é tão absurdamente grande, e sabemos que quanto maior o grupo de maior formação acadêmica se conversar, maior as chances de se estar a conversar com pessoas de mais posses financeiras, e com isso além de maiores informações via ferramenta “acadêmicas”, muitas outras vias de informações e atualizações junto ao mundo este grupo tem a mais do que um grupo menos favorecido “sócio-econômicamente” falando.
No entanto quem tem mais informação poderá estar bem mais “treinado” a dar uma boa resposta do que uma pessoa não tão treinada, mas estas últimas com as suas respostas não tão distantes entre o que pensa e o que faz.
Claro que temos aqui diferenças entre Brasil e Moçambique. Não quero comparar estatisticamente os casos de linchamento, por exemplo, entre os dois países, mas vou usar como referência a questão da corrupção.
Quando se pergunta a alguém se “você passaria uma conversa em um guarda para não ser multado”, há que se acreditar que uma pessoa bem informada, no Brasil, vá dizer que é este um ato de corrupção. Mas até achar que a maioria deste mesmo grupo de bem informados não vá tentar passar a conversa no guarda, vai aí uma grande distância.
A corrupção é uma doença neste país, e em qualquer país onde as diferenças sociais sejam grandes e as leis não são executadas a contento, e isso dentro dos grupos de nível de formação acadêmica boa ou não, a corrupção reina.
Aqui, no Brasil, se tenta pagar uma cervejinha para o guarda para não se levar uma multa, e pode ser o corruptor um simples operário ou mesmo um mega-empresário, ou se tenta pagar 1 milhão de dólares para um delegado da Polícia Federal para não ser investigado em um escândalo de um crime financeiro, caso de um recente e renomado e muito bem formado, o banqueiro Daniel Dantas, e neste caso não dá mesmo para ser um simples operário, sem formação acadêmica.
Me parece que a pesquisa que dá conteúdo ao livro do Alberto Carlos Almeida é interessante sobre o prisma da atitude das pessoas, o que não se pode deixar de lado estarem elas, as pessoas, mais ou menos propensas a um acto, mas não me parece que demonstre a realidade de um ambiente que induz uma população a agir com regras dos tempos das cavernas em plena Avenida Paulista, centro financeiro do país, localizado na cidade de São Paulo.

Adenda: Falando em São Paulo, quando soube da visita do Carlos Serra ao Brasil, e que ficou por uns dias nesta cidade, fiquei inclinado a tentar um contato com o mesmo para sair aqui de Curitiba e ir o conhecer. Mas o desenrolar dos dias acabou por me fazer acompanhar a sua visita ao Brasil apenas pelo seu blogue.
Fonte da imagem: Diário de um sociólogo

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Blogue "O Jumento".



Na Barbearia do Senhor Luís li algo que me fez decidir por colocar na relação de link's da Lanterna Acesa, o blogue "O Jumento".

A imagem roubei na Barbearia...

domingo, 20 de julho de 2008

Poeta do Chipangara


Classificarem a poesia e a prosa do Jorge Coimbra, ou o próprio poeta do Chipangara como "saudosista", mesmo que em tom de elogio, é de um erro dos maiores.

O Jorge Coimbra tem uma prosa que nos faz voltar à infancia, à adolescencia, com um sentimento de saudade de tempos que não voltam, porque o calendário só anda para a frente, passados em Moçambique. Mas na sua obra jamais se lê a desqualificação do presente, em comparações soltas, sem avaliações históricas embasadas em factos reais e racíocinios coerentes, característica de qualquer saudosista.

Viajar pelo passado e sentir ou nos fazer, com grande competência, sentir saudadades do mesmo, está muito longe de ser um saudosista.

Visitar o seu blog, Chipangara ou Espangara, é um passeio poético pelo passado para alguns, mas não só, pois este poeta não vive só do "ontem", mas com toda a certeza nunca com o tom saudosista.

sábado, 19 de julho de 2008

Loures. Racismo? De quem?


O meu chamuar Carlos Gil está zangado porque não viu ninguém do SOS Racismo se manifestar sobre os acontecimentos em Loures. O João Tunes, no seu Água Lisa, referenciou este post do Gil, e até abriu o leque ao questionar, sem nomear, qualquer outra organização que defenda a luta contra o racismo, e aponta a passividade de muitos quando o racismo não parte do branco para o negro, ou do europeu para o brasileiro. Na Barbearia do Senhor Luís, já a sua passagem pelo assunto é por uma outra linha, onde o mesmo em uma postura, ao meu ver muito feliz, diz: “Um dia, quando a utopia chegar, havemos de ser capazes de só ler que: - No bairro X houve um tiroteio entre arruaceiros portugueses. (ponto final)”

Esta sua colocação foi em um comentário ao seu post, qualificada como sendo paradoxal, o qual até o mesmo concordou e afirma ter sido proposital.

Não vejo, pois podemos acreditar que a utopia possa um dia chegar e então passar a ser algo real e como tal ser tratado. Quando vejo utopias do passado tão reais hoje, não vejo paradoxismos nisso.

Mas da facto, hoje, em uma sociedade cheia de fronteiras, xenófoba, racista, reacionária, é mesmo utópica a idéia para muitos e infelizmente nada, ainda nada paradoxo, acreditar-se que houve um "complexo" e mal administrado, pelos envolvidos e pelos órgãos que aí estão para administra-los, conflito entre vizinhos que se uniram em grupos para sair ao estalo...e armados.

Afinal estará mesmo na cerne deste conflito o racismo, ou estão os críticos do conflito, perplexos, colocando questões raciais ao tumulto? Mas afinal onde está o racismo? No conflito ou com quem está assustado, mesmo que como justificativa instintiva por parte dos que estão assustados, com o conflito?

O problema não estará na covardia ao não se executar as leis e assim irem alimentando cabecinhas xenófobas? Conviver-se com questões culturais, como por exemplo com a rica cultura cigana desde os tempos do tio Salazar é muito bonito e correto, mas que lhe façam cumprir as leis como a qualquer cidadão português. Dessa forma, em um conflito onde um, ou mais ciganos, esteja envolvido, que não haja receio de se executar a lei com este(s) e com a outra parte também envolvida, para que depois não se aponte a justiça de agir de forma parcial ou de forma paternalista para um ou para todos os lados.
Imagem do blog do Josias de Souza

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Crime de guerra no resgate de Ingrid?



A turma do Uribe é muito ansiosa, ao ponto de perder o contorle da situação quando têm que agir com os "narcotraficoguerrilheiros" das Farc, seus inimigos, deles e de qualquer cidadão de bem.

Há uns tempos atrás, para atacar um dos grupos das Farc, quando mataram um dos seus líderes, Raul Reyes, invadiram o Equador colocando em xeque a soberania de países vizinhos.

Agora o presidente colombiano pede desculpas quando assume que um dos homens que participou do resgate de Ingrid Betencourt usou indevidamente um uniforme com o símblo da Cruz Vermelha.

Uribe, no seu pedido oficial de desculpas, justifica que por "nervosismo" o seu alto oficial do exército colombiano usou indevidamente o símbolo da Cruz Vermelha.

A questão é que o uso deste símbolo, nestas condições, é considerado crime de guerra, e há que tomar decisões exemplares para que este símbolo não perca o seu valor de neutralidade, para que amanhã não venha a ser usado pelas Farc ou similares em uma virada da caça contra o caçador.

Adenda: Isto tudo só me deixa confuso e até começando a imaginar que a rádio suiça que noticiou uns dias depois do resgate, que tudo poderia ter sido uma grande figuração, onde U$ 20 milhoões teria sido o montante pago pelo o resgate do grupo dos 15 (1+14)...fico imaginando se a Cruz Vermelha teria se prestado a intermediar a negociação (normal) e depois deixar a coisa passar por um grande golpe de mestre do exército do Uribe!... Xiiii...Maldade minha, mas que os factos aqui e ali me dão o direito a viajar, lá isso dão!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

A moda é a blogosfera...falar dela...





Imagem retirada da capa do livro "Blogosfera & sve ostalo"

O bloguismo tem momentos em que grande parte deste mundo dá para falar de um tema. Não necessáriamente de uma notícia sobre o que acontece na Venezuela de Chávez, ou no Tibete controlada pela ditadura chinesa, as loucuras do Mugabe e o silêncio cumplice dos seus vizinhos, ou o terramoto em algum ponto do planeta.

São temas filosóficos, que podem até ser respaldados por notícias jornalisticamente mais formais, ou não,... como diria o baiano Caetano.

Atualmente grandes e pequenos bloguistas, não exatamente no sentido de famosos ou menos famosos, mas mais no com mais ou menos credibilidade no meio, estão com o foco para avaliarem e analisarem - as duas palavras não são exatamente sinônimos - o que é, como é e como já foi um dia a blogosfera.

E dentro deste tema li algo escrito pelo Alessandro Martins, que foi até então a crónica (post?) com que mais me sintonizei, intitulado "Que as asas da liberdade jamais percam suas penas" .

Vale a pena a leitura.

domingo, 13 de julho de 2008

Flamengo X Vasco da Gama


O clássico Flamengo X Vasco da Gama é sempre um torneio paralelo a qualquer campeonato a qual esse jogo esteja inserido. Hoje o Mengão meteu um 3 X 1 no Vasco do novo presidente deste clube, e antigo ídolo (ainda atual) e centro avante do mesmo, Roberto Dinamite.

O Roberto Dinamite, que desbancou o quase eterno presidente, ou na função de, Eurico Miranda, convidou para a sua tomada de posse o presidente do Flamengo, Márcio Braga, e hoje sentaram-se na mesma tribuna para assistirem a um dos maiores clássicos do futebol brasileiro.
Além de querer começar a sua administração com a marca que a rivalidade deve ser no campo, hoje, com o apoio do Márcio Braga do Flamengo, o futebol carioca deu um passo que deve ser seguido por todos os cartolas brasileiros para alimentar a paz entre as torcidas, e no final podermos sair cantando a vitória ou curtindo a derrota, sem medo.

Hoje, mais uma vez neste Campeonato Brasileiro, vibrei com mais uma vitória do meu Mengão! E não posso deixar de dizer que em cima do Vasco, tem sempre um sabor especial!

Depois de 25% do campeonato jogado, está assim a classificação:

1 Flamengo (26)
2 Cruzeiro (21)
3 Grêmio (21)
4 Vitória (20)
5 Palmeiras (18)
6 Náutico (17)
7 São Paulo (17)
8 Figueirense (16)
9 Internacional (15)
10 Vasco (14)
11 Sport (14)
12 Coritiba (14)
13 Atlético-PR (13)
14 Botafogo (12)
15 Portuguesa (12)
16 Atlético-MG (12)
17 Goiás (10)
18 Fluminense (9)
19 Santos (8)
20 Ipatinga-MG (7)

Dia do...


- Dia Mundial do Rock

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Em tempos mais frios, Uribe e Chávez dão as mãos!

A “seqüestrada propaganda”, Íngrid Betancourt , mais famosa dos últimos tempos, como ex-sequestrada perde vencimento e os negócios voltam a ser prioridade para Uribe (Colômbia) e Chaves (Venezuela).
Depois de um longo período de crise diplomática entre os dois governos, onde a intermediação de Chávez para a libertação dos seqüestrados - ou de Ingrid ? –, entre as Farc e Urib, quando os excessos do venezuelano criaram mal estar ao colombiano e a crise se instalou, e depois os excessos do colombiano ao invadir território alheio, quando o Cháves de novo se atrapalhou e exagerou ao defender a soberania do Equador quando colocou um tom na defesa do grupo narcoguerrilheiro das Farc, maior do que na falha dos homens de Uribe, que foi o de não respeitarem a soberania do país vizinho, finalmente os dois representantes maiores da Colômbia e da Venezuela sentam-se amanhã para discutirem interesses comuns, como projetos energéticos, ferrovia binacional, e cooperação na fronteira comum de 2.200 km (será que este último tópico deverá ter como objetivo se protegerem das Farc?).
De fato o capitalismo tem mesmo a capacidade de aproximar os povos! Ou os representantes destes...o resto é fogo de artifício, que mata inocentes.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Arte e Cultura em Itaipava


O Shoping Estação de Itaipava, na linda região serrana de Petrópolis no estado do Rio de Janeiro, reativando o seu espaço cultural em um novo mall, onde se encontram entre outras iniciativas, galeria, teatro, cinema, livraria, convidou três artistas para a inauguração, sendo o escultor Álvaro Goulart, o artista digital M. Jorge de Souza, e o pintor Vitor Lemos.

O Vitor Lemos, que tem o seu ateliê neste distrito de Petrópolis, estará expondo 16 das suas obras, o que com toda a certeza já valorizará em grande a inauguração do tal espaço, espaço que Itaipava tanto merece.
*Indico uma visita ao Site do Vitor Lemos

domingo, 6 de julho de 2008

Memórias sem cronologia (I)

A década de 70 me foi dividida entre a Beira (Moçambique), alguns meses no Rio de Janeiro (Brasil), Zónuè e Vila Pery (Moçambique), Itapetinga na Bahia, Rio de Janeiro no Rio de Janeiro, Campina Grande e João Pessoa na Paraíba e Recife em Pernambuco, estas no Brasil.
Já na Beira, nos meus 11 para 12 anos, comecei a ouvir o Cat Stevens, o agora Yusuf Islam. Dou mais enfase à década de 70 porque foi uma música que me marcou esta fase, mas o ouço ainda hoje, nos meus quase 48 anos de idade.
Muitas vezes foi música de fundo dos meus sonhos de adolescente, outras vezes foi enredo de sonhos vividos.
Sempre tive o ídolo Cat Stevens como exemplo de poeta mensageiro da paz, da interação entre os homens.
Quando estava no Rio de Janeiro, lá por 1976, conheci, do lado de fora, a casa que o mesmo tinha nas encostas do Recreio dos Bandeirantes, no início da praia / bairro da Barra da Tijuca. Uma bela casa, em belo lugar,com um belíssimo visual. Pensei: Um felizardo, pode pagar um dos metros quadrados mais caros do planeta!
Mais tarde, fiquei sabendo que além de ter vendido a tal casa, tinha deixado tudo para ir para o Tibete. Mais admiração passei a ter pela personalidade. Só depois fiquei sabendo que não tinha ido exactamente para o Tibete e nem para o lado do budismo, tão em voga na época, mas sim se convertido ao islamismo.
A admiração manteve-se até que surgiu o obstáculo quando chegou a notícia de que o agora Yusuf havia apoiado a pena capital contra autor dos Versos Satânicos, o poeta Salman Bushdie.
Confesso que fiquei na altura com uma certa dificuldade de ouvir o Cat Stevens / Yusuf.
Mas com o tempo voltei a relacionar música do mesmo, tocada nos tempos da minha adolescência e juventude, como mais tarde já como Yusuf, aos meus sonhos e até às minhas lembranças dos sonhos vividos em Moçambique e no Brasil.

sábado, 5 de julho de 2008

Dia Nacional de Cabo Verde

5 de Julho de 1975
Dia da Independência de
Cabo Verde
À esquerda, a primeira bandeira Nacional do país após a independência, bandeira herdada do PAIGC, quando o país vivia o sistema de partido único. Após a Reforma constitucional de 1991, onde o país assumiu o multipartidarismo, decidiu desvincular a sua Bandeira Nacional com a bandeira de um partido político, mesmo que tenha sido este que por anos tenha estado à frente da luta pela libertação de Cabo Verde.
Há quem critique, mas conceitualmente não há como não concordar com tal passo.




quarta-feira, 2 de julho de 2008

Ingrid fora mostra a Farc por dentro



Quem lá esteve dentro, nos define como são as entranhas da Farc com a seguinte frase, logo depois de ter sido resgatada pelo exército colombiano, ao pedir à cúpula do grupo respeito pelos seus guerrilheiros;

"Desejamos que os rebeldes que estavam lá, nossos guardas, sigam vivos, e Deus queira que não estejam sujeitos à justiça das Farc"

Imagem: UOL