quarta-feira, 16 de julho de 2008

Crime de guerra no resgate de Ingrid?



A turma do Uribe é muito ansiosa, ao ponto de perder o contorle da situação quando têm que agir com os "narcotraficoguerrilheiros" das Farc, seus inimigos, deles e de qualquer cidadão de bem.

Há uns tempos atrás, para atacar um dos grupos das Farc, quando mataram um dos seus líderes, Raul Reyes, invadiram o Equador colocando em xeque a soberania de países vizinhos.

Agora o presidente colombiano pede desculpas quando assume que um dos homens que participou do resgate de Ingrid Betencourt usou indevidamente um uniforme com o símblo da Cruz Vermelha.

Uribe, no seu pedido oficial de desculpas, justifica que por "nervosismo" o seu alto oficial do exército colombiano usou indevidamente o símbolo da Cruz Vermelha.

A questão é que o uso deste símbolo, nestas condições, é considerado crime de guerra, e há que tomar decisões exemplares para que este símbolo não perca o seu valor de neutralidade, para que amanhã não venha a ser usado pelas Farc ou similares em uma virada da caça contra o caçador.

Adenda: Isto tudo só me deixa confuso e até começando a imaginar que a rádio suiça que noticiou uns dias depois do resgate, que tudo poderia ter sido uma grande figuração, onde U$ 20 milhoões teria sido o montante pago pelo o resgate do grupo dos 15 (1+14)...fico imaginando se a Cruz Vermelha teria se prestado a intermediar a negociação (normal) e depois deixar a coisa passar por um grande golpe de mestre do exército do Uribe!... Xiiii...Maldade minha, mas que os factos aqui e ali me dão o direito a viajar, lá isso dão!

Um comentário:

Anônimo disse...

Infelizmente não é a primeira vez que se usa a Cruz Vermelha Internacional, (Lua Crescente nos paìses mulçulmanos), em favor de uma das partes envolvidasem alguma guerra particular...ou que a colocam na mira de fogo.

Na guerra entre o Hamas da Palestina e governo de Israel, já se falou que havia motoristas da CV usando as ambulâncias para transportar armas de um local para o outro.

Recentemente em Darfour, o Presidente do Sudão, agora acusado pelo Tribunal de Haya como um dos executores do Holocausto em Darfour, proibiu a CV da Dinamarca de ajudar apopulação local, depois da publicação das famosas caricaturas.

É sem dúvida mais do que tempo, que a ONU puna severamente os paìses ou organizações que usem a Cruz Vermelha ou Lua Crescente para uso político e militar.

Antonio Maria