domingo, 12 de abril de 2009

Mudança de endereço

A Lanterna, embora não mais no ritmo de muito tempo atrás, voltou a ser Acesa, agora em novo endereço.

Visite-a aqui!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Gandhi



Não conheço a autoria do "clip", mas as vozes da argentina Mercedes Sosa e da brasileira Beth Carvalho nos passando a "alma" de Gandhi" me fizeram voltar momentaneamente a acender a Lanterna.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Paz através da música...

A música "Stand by me" interpretada / tocada por vários músicos de rua, ou desconhecidos de muitos de nós, de várias partes do planeta, em um projeto intitulado "Paz através da Música".
Fantástico, como divino é o projeto em que está inserido este clip que fará parte de um DVD a ser lançado neste ano de 2009.
Vale a pena visitar todos os cantinhos do site do projeto.

http://www.playingforchange.com/



sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Guantánamo

Fonte da foto: Água Lisa

A decisão de transferir de endereço os presos políticos / terroristas, ou suspeitos de actos terroristas, o qual colocam na mídia como o “fechamento de Guantánamo”, não me deixa em estado de euforia.
Já a decisão de Obama em proibir (e não era?) a tortura em interrogatórios de suspeitos de terrorismo e fazer com que a agência de inteligência siga as regras de interrogatório do manual do campo do Exército, seguindo as leis internacionais, essa sim é uma decisão que me deixa convencido de boas intenções de Barack Obama.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Obama, um agente de mudança ou o sonho da mudança?

Fonte: cnet news

Não me vejo dentro do grupo, definido pelos otimistas “obamistas”, como o dos decepcionados, dos negativistas, antes mesmo da posse do Obama. Mas também não me vejo, e nem vejo motivo para me ver, no grupo dos que querem ver as mudanças do mundo sobre os ombros de um homem.
Se entre o democrata Barack Obama e o republicano John McCain a minha preferência para assumir a presidência da maior potencia do Planeta foi sempre por Obama, nunca tive a expectativa que se coloca no mesmo de ser ele um Gandhi do Séc. XXI e nem mesmo uma nova liderança que venha a mudar, o quanto se necessita, os conflitos e as mentes mundiais. Vejo que ele terá mesmo dificuldades para mudar os problemas internos do seu país e no que o seu país está envolvido além fronteiras. No domingo retrasado, em entrevista à TV ABC, Obama já adiantou: "Quero ser realista aqui: não vamos poder fazer tudo o que falamos durante a campanha no ritmo que esperávamos" Mostra aqui na sua declaração, neste aspecto, que não foge a um político padrão, ao usar um expediente normal da grande maioria dos políticos em campanha. Promete-se para ganhar, e depois ajusta-se os compromissos assumidos.
A população mundial está tão ávida por mudanças, tão assustada com a era Bush, que chegam a colocar a responsabilidade do fim da mesma pela chegada de Obama, quando na verdade o Bush já estava enterrado, ao ponto do próprio candidato republicano não querer vincular a sua campanha ao então Presidente americano.
A grande mudança, nos Estados Unidos, aconteceu de facto quando se viu aquela sociedade votar em um mulato, que agora “orgulhosamente” querem racistamente definir o mesmo como negro. É tão negro como branco, e preconceituosamente tremem em dizer que o mesmo é mulato. Como tudo, nos Estados Unidos, há que ser “hollyoodiano”, e para dar mais impacto ao show, há que dizer que está assumindo a presidência um afro-americano e não um afro-europeu-americano (ficou feio este nome!), ou melhor e simplesmente, que assumiu um homem culto, inteligente, capaz.de governar um país complexo como os Estados Unidos. E os ávidos pelos sonhos pelo mundo sentam-se na platéia e aplaudem o show americano, mesmo que Obama fique mudo perante o que estamos assistindo em Gaza, com a desculpa que podia atrapalhar a diplomacia americana, mesmo que Obama não mostre nada substancial em relação a mudanças, que pretenda implementar, na política em relação ao que os americanos classificam do “Eixo do Mal”, onde o Estado de Israel é o bonzinho.
Não, não sou um pessimista. Acho mesmo que ganhou o melhor candidato, mas tenho a nítida sensação que não encontramos um ser de outro mundo, nem mesmo um mágico.
Já ficarei feliz que a eleição de um não “ariano” represente de facto um avanço na sociedade americana. Depois, vamos tentando comer pela beira do prato para não nos queimarmos.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Cesare Battisti

Fonte da imagem: Panorama.it

O Brasil tem um histórico de dar exílio a tudo que é perfil de político que tem que sair do seu país. A legislação deste país faz com que assim seja o comportamento jurídico, um tanto independente das lideranças políticas que estão em Brasília.

Foi assim com o anarco-sindicalista portugês Edgar Rodrigues, que para fugir do regime do Estado Novo português exilou-se no Brasil em 1951, quando este país era governado pelo então nacionalista Getúlio Vargas; aconteceu com Marcelo Caetano, ditador português após a Revolução de 25 de Abril de 1974, aqui exilado de 1974 a 1980 (ano da sua morte), quando ainda tínhamos por aqui um governo militar representado pelos então generais Ernesto Geisel e João Figueiredo, respectivamente; foi assim com o ditador paraguaio Alfredo Stroessner, exilado de 1989 a 2006 (ano da sua morte), quando aqui tínhamos, em 1989, um recente empossado regime democrático com o então presidente civil José Sarney, mas que até 2006 outros governos passaram por Brasília, como Collor e Fernando Henrique. Estes são só três exemplos entre outros tantos.

Hoje passamos pelo polemico caso do exílio dado pelo governo brasileiro ao ex-terrorista italiano Cesare Battisti, onde se quer caracterizar a decisão como sendo política.

Tirando a gafe do Tarso Genro, Ministro da Justiça, que teve a sabedoria de avisar antecipadamente o Embaixador italiano em Brasília da decisão do Ministério da Justiça brasileiro em dar a condição de exilado político ao Cesare Battisti, mas que não fez o mesmo com o seu colega Celso Amorim, Ministro das Relações Exteriores, esta configurado por todos os grandes juristas brasileiros, independente se mais à direita, ou se mais à esquerda, que a decisão está totalmente baseada na legislação nacional. Os questionamentos contra a decisão que vêm de fora, e os que se ouvem aqui dentro são em cima de ponderações que gostariam que se colocassem, ou políticas ou humanas.

E se um Ministro tomasse decisões políticas e subjetivas não passaria a estar acima das leis? Não passaríamos a ter um sentimento de estarmos a viver dentro de uma ditadura? Vamos agora culpar o PT do Lula e do Tarso por cumprirem a lei ?

Pergunto se a Itália teve a mesma reação diplomática, até um certo ponto compreensível, com a França quando em 1991 este seu parceiro europeu negou o pedido de extradição feito pela Itália deste ex-terrorista? E quando só em 2004 vem a ser preso em território francês, acaba por ser solto por pressão de intelectuais franceses, e acaba por fugir para o Brasil por perceber que o então presidente francês Jacques Chirac começa a entrar na onda de ceder ao pedido de extradição italiano?... Não soube de ameaças diplomáticas italianas contra a França, nem em 1991, nem em 2004, além de um descontentamento natural por não terem alinhado com uma decisão da Itália, e dizem que da grande maioria dos italianos.

Entendo a frustração que a Itália possa estar passando pela decisão que o Brasil tomou, mas os italianos devem muito respeito ao Brasil pela representatividade que este país tem quanto à História do seu país, ainda que o outro lado da moeda também seja verdadeiro, e precisam separar decisões políticas com questões jurídicas de cada país. No máximo que se pode questionar é a legislação, e a possibilidade de se fazer rever a mesma. Mas lembrar que, neste caso, isso é papel dos legisladores brasileiros, não querendo dizer que não se possa, ou se deva, ouvir o que os outros têm a dizer.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

“Deixem Deus e as Crianças em Paz!“

Por António Maria Gouveia Lemos


Depois das árduas negociações dos últimos anos, onde o pragmatismo, mais do que a vontade política de ambos os lados, Israel retirou-se da Faixa de Gaza. A colónia Netzarim (3 Km ao sul de Gaza) foi devolvida simbolicamente em Agosto de 2005 pelo governo israelense ao governo da Autoridade Palestina, ligada ao movimento Fatah. Desde então o Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas tem continuado essa linha do pragmatismo para ir demovendo as pedras colocadas pelos radicais e ortodoxos israelenses, que teimam em sonhar com a Grande Israel.

Passo a passo, com muitas dificuldades foram se trocando terras e prisioneiros, e se notando alguns avanços em direcção à Paz.

Infelizmente, interferências religiosas do movimento armado do Hamas resolveram seguir outro caminho, e distanciaram-se desta linha pragmática, adotando o radicalismo religioso nos moldes do Hisbollah e governo iraniano. (Tal como no Iraque os Xiitas e Sunitas se combatem pelo poder e influência religiosa.) De um dia para o outro o mundo viu as imagens do Hamas e Fatah em guerra interna, num país que ainda não saiu do papel, (por muita culpa também de Israel), e já têm na sua História um golpe de estado e uma mini guerra civil entre Hamas e Fatah. A partir desse dia, a Palestina passou a estar de facto dividida em duas partes físicas e político-sociais. De um lado o pragmatismo e do outro, o mais do que conhecido naquela região, o extremismo religioso.

Na semana que Israel devolveu mais dois ônibus com prisioneiros ligados à Fatah, o Hamas sentiu a pressão da critica da “boca das ruas”, que percebiam que ao contrário do outro lado da Palestina, os seus filhos não estavam sendo soltos. O Hamas ao se sentir aos olhos da população como sendo o culpado do isolamento do povo que naquela faixa de 362Km2, tem 47% da população sobrevivendo com menos de 2 USD por dia, resolveu nos moldes típicos das ditaduras que se prezem, reavivar o inimigo comum, neste caso Israel, para unir o povo descontente e desviar as atenções deles (Hamas), um dos maiores culpados da situação em que o seu povo se encontra nos dois últimos anos.

Dentro dessa táctica maquiavélica, cancelou unilateralmente, contra os desejos do Governo da Autoridade Palestina, com o acordo de cessar fogo. Pondo fim ao dialogo, dando voz às armas e populismo político-religioso.

O Hamas na verdade nunca respeitou 100% este acordo de cessar fogo, porque a Faixa de Gaza é um amontoado de Clans, grupos religiosos e políticos com os seus braços armados, interessados na guerra e não na paz. O controle do mercado negro e os seus túneis de abastecimento, usados não só para contrabando de produtos de alimentação, energia e saúde básicos, como principalmente para o tráfico de armas. Não é só uma ótima fonte de renda, como também a forma de acumular poder e influência política e religiosa dentro da Faixa de Gaza. Ou seja, o Hamas é um polvo com vários braços que se movem independentes da cabeça, que já por si só, prega a altos berros que jamais reconhecerá o direito de sobrevivência do Estado de Israel.

Enquanto fanáticos como Mahmud al-Zahar do Hamas, Hassan Nasrallah, líder do também radical Hezbollah no Líbano - auto-denominado Partido de Deus (?!) - e o governo Iraniano sempre activo nos bastidores políticos da região, continuarem minando o pragmatismo e política de concordância, necessária para negociações minimamente prósperas, a Paz não chegará tão cedo ao Médio Oriente.

Nisar Rajan (um dos líderes militares do Hamas, morto na actual invasão israelense junto com as suas 4 mulheres e três dos seus filhos), já havia perdido antes um outro filho. Nota: ele enviou o seu filho, (ao invés de ir ele mesmo), com explosivos para o “paraíso dos mártires” numa missão contra Israel.

(Não sou e jamais serei santo, mas quando a minha hora chegar, prefiro ir para outro paraíso que não esse dos “mártires”. Onde o sangue de inocentes civis parece ser o pagamento da passagem para se chegar a ele.)

Desde que Israel abandonou a Faixa de Gaza em 2005, o Hamas e seus incontroláveis subgrupos, inclusive durante a dita “pausa” agora quebrada, lançaram cobardemente de escolas, mesquitas, e edifícios não militares, ao invés de escolherem os campos baldios, mais de 50 000 raquetes Kassam para as cidades vizinhas israelenses. Enviando de lugares civis esses foguetes, esperavam poder provocar ataques israelenses e criar assim novos mártires a serem usados na manipulação político-religiosa interna. Ao dispararem a esmo nem direcção de alvo controlada, como o Hamas e Hezbollah o fazem, a intenção de aniquilar seja quem for do outro lado da fronteira, (inclusive árabes-israelenses), está mais do que clara.

Os foguetes cobardes dos radicais, obrigaram os moderados israelenses a se calarem, e são a comprovação que os radicais israelitas necessitavam. Dando assim a justificação ao mundo que se depender da intenção desses grupos islâmicos radicais, e eles tivessem bombas ao invés de Kassam, Israel já não existiria há muito tempo. O que fica difícil para o resto do mundo negar. Afinal qualquer país do mundo não aceitaria calado, 50000 ataques de foguetes lançados sem eira nem beira, em plena fase de conversação e diálogo.

No futuro das crianças da Palestina e Israel, nenhum destes lideres radicais de ambos os lados, pensa na hora de negociar. Tudo que querem é instalar na Palestina mais uma País de Ditadura Islâmica, nos moldes do Irã e Afeganistão de há dez anos atrás, e em Israel outros defendem a Grande Israel, num sistema de “apartheid”, nos moldes da antiga África do Sul.

É uma vergonha para a Humanidade, saber que em algumas cidades e vilas de Israel, as crianças há mais de 8 anos aprendem, antes de aprenderem a ler, onde estão os “bunkers” de protecção anti-Kassam, que são quase tão numerosos como os pontos de ônibus espalhados nessas cidades fronteiriças. Crianças que tal como as da Palestina, não têm culpa da guerra nem dos preconceitos dos adultos, mas crescem com traumas, medos e são fruto de doutrinas de ódio. Onde se ser criado para a vida em paz, ainda não é um direito adquirido, e o ódio, um dever a ser exercido.

Não devemos esquecer que Israel perdeu muitos anos e possibilidades de ter negociado com a ex OLP , grupos e outras pessoas em várias mesas de negociações mundo afora. Tivesse Israel há anos realmente a vontade de aceitar o Mapa da Palestina reconhecido pela ONU, com uma supervisão de fronteiras por parte de tropas da ONU, muito provavelmente esta guerra já só seria parte do passado vergonhoso da História da Humanidade, que lembraríamos sem saudades.

Devido a essa má vontade, que mais do que nunca ficou provado ser um erro Histórico, deu força ao radicalismo religioso. Hoje, lamentavelmente, levando-se em conta que agora têm um vizinho como o Hamas, gritando a toda a hora em cima do muro que não vai parar enquanto não os aniquilar, fica difícil para qualquer grupo moderado de Israel, político ou religioso, de convencer os radicais religiosos e militares dentro das suas fronteiras, que se tem que conversar e negociar com a Autoridade Palestina de uma vez por todas, uma política de boa vizinhança que traga em futuro próximo a Paz duradoura.

O que é certo é que não há mais tempo para se falar dos culpados de ambos os lados. É chegado o tempo de se comemorarem novos líderes e de dois povos vizinhos, que saiam para rua cobrando das suas lideranças o não às armas, e o sim ao diálogo.

Nesta guerra onde os meios usados por ambas as partes, há muito que não justificam os fins. Pelo contrário, os meios vêm traindo os fins. Os pais dos dois Povos historicamente vizinhos e irmãos, cansados de serem manipulados por lideres ortodoxos e radicais, merecem como todos os pais do mundo, ver suas crianças crescendo num futuro sem ódios.

Plageando e adaptando as palavras do grande pacifista, M.Gandhi, eu diria; A Paz não é só o caminho, é a única solução e um direito dos povos Palestino e Israelense!

O jornalista e autor Akbar Ganji que participou activamente na revolução religiosa do Irão em 1979 e foi membro da temida Guarda da Revolução Islão, viveu bem os interiores da Hipocrisia da Máquina do Terror em nome de Deus. No acto de auto-critica e muita coragem publicou um livro que denunciou os horrores perpetrados por vários líderes religiosos, como Ali Akbar Hashemi Rafsanjani. Por esse acto de coragem, Akbar Ganji se transformou no dissidente e preso político mais conhecido da ditadura religiosa daquele país.

Com as palavras dele termino este artigo porque me mostram que o ser Humano pode aprender de erros passados se assim quiser. E acima de tudo, inclusive da própria Fé, com bom senso e tolerância, aprenderá a respeitar a Paz entre os Povos.

"A ideia de que alguma religião ou que alguma especificação cultural local, possam tornar obsoletos ou impraticáveis alguns direitos humanos, não deve ser aceite por ninguém. Pois ela apenas serve para os déspotas justificarem o seu despotismo. "


Foto 1 - Criança israelense colecionando restos de mais de 50 foguetes. Fonte, site Abril.com


Foto 2 - Uma das crianças palestinas vítimas da guerra entre o Hamas e o Estado de Israel. Fonte, AFP (Google).

domingo, 28 de dezembro de 2008

Lideranças criminosas na faixa de Gaza


Fonte da Imagem: uai


Padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano

"O Hamas é um prisioneiro de uma lógica do ódio, e Israel da crença de que a melhor resposta ao ódio é a força."

Comentário meu: Até hoje fico na dúvida de quem nasceu primeiro; se foi o ovo ou a galinha. Mas que a colocação do Padre Federico Lombardi não estará de todo equivocada, não estará.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Feliz Natal e um Lindo e Próspero 2009!


Crónica, em formato de carta, de António Maria Gouveia Lemos


Minha querida amiga

Meu querido amigo

Neste Ano o Lanterna Acesa tem sido um Porta-Voz intercontinental dos meus pensamentos e opiniões.

Por isso nada mais justo do que vir aqui uma ultima vez, neste ano de 2008.

Quando crianças não nos cansávamos de perguntar aos nossos pais, "quantas noites temos que dormir antes de podermos abrir os presentes?". Hoje basta fechar os olhos uma vez, e o Novo ano já se transformou em Ano Velho.

Ao nos percebermos como o tempo depois de uma certa idade passou a correr, não nos devemos entristecer. Pois isso não segnifica somente que estamos envelhecendo, e sim, que temos mais consciência e experiência sobre o Ciclo da Vida

Existem várias vantagens em não se ser criança, se não deixamos o Sonho morrer. Depois de tantas Primaveras e Invernos vividos, aprendemos que;

Não só na época natalina se recebe ou se dá presentes.

Que o garoto ou garota, que um dia no intervalo do infantário se negou a brincar conosco, talvez amanhã seja o nosso grande amor, ou simplesmente nos deixou espaço,

para que encontrássemos o verdadeiro amor.

Lembram-se como foi difícil aceitar a perda do primeiro amor? E no entanto hoje, sabemos que depois que um amor termina, não é o fim da vida, e sim o primeiro passo para uma nova vida. Saber disso, já é fantástico, afinal significa que na realidade o Amor não tem fim. Ele, como tudo na vida, só se transforma.

Hoje também já aprendemos que os momentos difíceis nos ensinam a valorizar e apreciar, por mais pequenos que sejam, os bons momentos que antes não podíamos ver.

Como se costuma dizer, e nós finalmente deveríamos ouvir e aprender; Depois da escuridão da noite, sempre haverá um nascer do sol.

...

Tal como o Bob Marley disse;

„...Get up, stand up: dont give up the fight!

Preacherman, dont tell me,

Heaven is under the earth.

I know you dont know

What life is really worth.

Its not all that glitters is gold;

alf the story has never been told:

So now you see the light, eh!

Stand up for your rights. come on!

Get up,

stand up: stand up for your rights!

Get up, stand up: dont give up the fight!

...“

Soa patético o que eu vos escrevo aqui, mas na verdade só vos quero lembrar, que não importa como o ano 2008 rolou. São os altos e baixos da vida, que nos mantêm vivos.

Se não fosse assim, a nossa vida só seria um inferno ou uma monotonia sem fim, que nenhum de nós poderia suportar.

Este ano que chega ao fim, mais uma vez me confirmou que o maior tesouro que carregarei com o maior prazer para 2009, são as velhas e novas amizades que me unem a pessoas, que sem elas, eu não existiria.

A todos elas, o meu muito obrigado pela vossa amizade, que é o presente que sempre mais desejei.

Desejo a todos vocês, e vossas famílias e amigos, umas Lindas e pacíficas Festas!

Saúde, Amizade e realização de muitos Sonhos que mantêm vivo o espírito de criança dentro vocês, se realizem em 2009.

Cuidem-se bem, pois vocês merecem ser felizes!


Abraços com carinho


António Maria G.Lemos


Foto 1 - Praia da Rocha / Arco Íris

Foto 2 - Intercultura SW Klein

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Zé Ramalho - Admirável Gado Novo



Em 1979 ouvi pela primeira vez esta música na voz do paraibano Zé Ramalho. O Brasil ensaiava a saída de uma ditadura militar de algumas décadas.
Neste ano o General João Figueiredo, Presidente da República, sancionou a Lei da Anistia para quem cometeu crimes políticos.
É daquelas músicas, que à parte da sua grandeza artística, não temos muito que festejar quando percebemos que ela se mantém atual, mesmo sabendo que não vivemos mais na antiga ditadura, mas que com toda a democracia política ainda não a conseguimos usar para acabarmos com a ditadura das injustiças sociais.
O título da música foi inspirado no livro "Admirável Mundo Novo", de Aldous Huxley.

domingo, 30 de novembro de 2008

Comunismo, o que faliu? O sistema político ou os seus conceitos? Ou ambos?

Manifesto Comunista de Karl Marx e Engels

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Poesia Sufista e o Filme Bab’Aziz

Para se lançar em mais uma semana, sem se arrepender de um dia ter amado.

„As pessoas são como as três borboletas
em frente da chama da vela.
A primeira se aproximou da chama e disse:
Eu sei o que é o Amor.
A segunda tocou a chama com as suas asas
e disse:
Eu sei o quão doloroso pode a ser a chama do Amor.
A terceira jogou-se no meio da chama,
e deixou-se devorar.
Ela sabe o que é o verdadeiro Amor...“

Poema sufista cantado no filme Bab’Aziz (Avô Aziz), realizado pelo super sensivel diretor tunísio Nacer Khemir.

Um filme que vale a pena ser visto também em DVD. Informações sobre o mesmo, aqui e aqui.

Apesar de não ser Sufista, gosto muito da sua Poesia, que se encontra em muitas páginas eletrônicas.

Post de António Maria G. Lemos






domingo, 23 de novembro de 2008

Cotas para negros nas universidades é um ato de consciência negra?

Zumbi dos Palmares
Fonte da Imagem: Espaço Cultural Zumbi dos Palmares

Esta semana tivemos, no Brasil, o Dia da Consciência Negra A 20 de Novembro se homenageia Zumbi dos Palmares, um herói brasileiro, símbolo da resistência negra à escravatura.

Herói digo eu, possivelmente mais um bom número de brasileiros conscientes que não existem só heróis que lutaram pela Independência ou pela República.

Zumbi (Francisco) é referência da resistência contra a escravatura, e como tal libertou muitos escravos e deu guarita, através da sua liderança, a muitos “fujões” no Quilombo dos Palmares. Ainda assim, mesmo havendo feriado em mais de 300 Municípios do país e haver um projeto para que seja declarado Feriado Nacional, desconheço que Francisco “Zumbi” seja visto formalmente como um herói nacional.

E fico eu aqui imaginando como viria o Zumbi esta questão das “cotas” para negros nas universidades brasileiras. Saiu esta semana uma pesquisa da DataFolha sobre este tema onde demonstra uma confusão na cabeça dos brasileiros sobre o tema. Talvez a confusão nas resposta já esteja a insegurança entre o racismo desta sociedade com a consciência de que ser racista não é um sentimento racional. Mas vejamos:

51% a favor das vagas para negros por cotas

86% concordam que as cotas deveriam beneficiar pessoas de baixa renda / pobres

53% acham que o sistema de cotas são humilhantes para os negros

62% acham que são fundamentais para ampliar o acesso a toda a população

62% acham que elas podem gerar atos de racismo.

aqui uma análise mais científica destes dados, mas a minha consciência e o que pouco conheço deste país, faz com que eu não tenha dúvidas que as cotas são um erro social, tanto no que envolve a ”luta do Zumbi”, como a injustiça social deste grande país. Grande em tudo. Em potencialidades e em injustiças.

Um dia já detalhei mais sobre o porquê não concordo e porque vejo que se pode ampliar o acesso à universidade a todos de uma forma muito mais justa, aqui.

domingo, 16 de novembro de 2008

Eleições na Venezuela ou vitrine para Chávez?


"Se vocês permitirem que a oligarquia volte ao governo (regional), talvez eu acabe usando os tanques da brigada blindada para defender o governo revolucionário e o povo", ..."Pátria ou morte é o lema."

É este um dos argumentos de Hugo Chávez na campanha das eleições venezuelanas.
O seu apoio aos candidatos do seu partido, PSUV, nas próximas eleições para governadores estaduais, prefeitos municipais e deputados estaduais, mais uma vez transforma o que deve ser um exercício democrático em um clima de insegurança na população, através do uso da máquina estatal para tentar abafar a movimentação oposicionista e buscar manter as suas garras em todos os níveis do Estado da Venezuela, além de transformar estas eleições em um plebescito “informal” sobre si e do que chama de “revolução bolivariana”..
O favoritismo geral para as eleições é do PSUV, - um dia, e que não seja tarde, o povo venezuelano haverá de reagir - mas a oposição tem a possibilidade de ganhar terreno em regiões importantes, o que deixa Chávez preocupado, e levanta a hipótese de que estas regiões venham a declarar autonomia, como se viu na vizinha Bolívia.
É um medroso, como todo o ditador, e não sabe conviver com as regras democráticas. E depois tem receio que hajam os que não queiram conviver com quem pensa assim.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Mama África



Que a Miriam Makeba, que nos deixou no último sábado, olhe por nós lá de cima.
Indico assistirem ao clip onde a mesma interpreta "A luta continua", em homenagem à revolução moçambicana, e ao ícone "Pata Pata"

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Não voto nos Estados Unidos...

Fonte da imagem: Estadão


Não voto nos Estados Unidos, mas se votasse provavelmente votaria em Barack Obama. Porque não gosto dos republicanos, porque os últimos democratas que passaram pela Casa Branca me foram mais simpáticos.
Obama ganhou e de facto mostra que passamos, junto aos americanos, por uma data histórica.
Obama, sem dizer exatamente qual o programa de governo que pretende adotar, conseguiu convencer uma maioria americana, e do mundo, de que...”yes, we can”..., mas só o futuro poderá nos dizer para onde ele levará o seu país, além de redirecionar as suas tropas do Iraque para o Afeganistão. Se deixará de ser um pop star e se transformará em um bom gestor, inclusive de conflitos mundiais.
A eleição de Obama mostra como estamos passando, de forma um tanto atrasada, tristemente atrasada, por um momento histórico quando o que mais se houve hoje é que se elegeu o primeiro presidente negro americano.
Concordo que estamos falando em um país que há um pouco mais de 40 anos a segregação racial era problema grave. Que estamos falando de um país onde os negros representam pouco mais de 12% dos eleitores, e que nem todos devem ter votado nele, e que ainda assim elegeu-se um negro com votos de maioria de não negros.
Mas dever-se-ia dar tanta ênfase a se eleger um não branco? Não deveria ser algo natural? Sim, talvez sim, deva-se dar a tal ênfase. O mundo, como os Estados Unidos, está mesmo em marcha lenta, mas parece que vem mudando. Mas não consigo, neste tema, ficar eufórico. Fico mesmo preocupado. Por mim, pela sociedade, e pelo Obama.

domingo, 2 de novembro de 2008

Premio Dardos


A Madalena constantemente acerta-me com uns dardos envenenados de carinho. Agora criaram mais um prêmio, desses que correm de mão em mão dos bloguistas a distribuí-los entre si. E tenho, mais do que a honra, a felicidade de ser mais uma vez um dos alvos de uma pessoa por quem curto um grande carinho e admiração.
Nem sempre sou de levar em frente estas correntes de premiação, mas especialmente hoje estarei atirando os meus dardos a outras pessoas, se levando também em conta as afinidades pessoais, levando mais em conta o que leio nos seus espaços.

Começo por retribuir o premio à Madalena do Chora que logo bebes, pela afinidade, pela doçura das suas crônicas, e pela constante luta pela sua classe, a dos professores, e educação em terras Lusitanas.
À Isabella, do Chuinga, a minha bloguista, que por vezes gosta de nos dar uns sustos quando ameaça largar estas coisas de blogar, mas já vai, para nossa felicidade, na sua 7ª. Versão do seu competente Chuinga, há 4 anos.
Ao Carlos Gil, do on the road again, que tem xicuembo no seu teclado, que se enerva facilmente quando a tolice está-lhe óbvia, com quem tenho um grande prazer de não só trocar idéias, mas também de trocar algumas recordações da nossa juventude, em especial carros e música.
À Ana, do Digital do Índico, que tanto representa na minha fase de vida internauta, pois foi a primeira pessoa com quem tive contacto em Moçambique via um fórum na internet, em 1996, e que acabamos por desenvolver uma rica amizade. Hoje, através do seu espaço, promove Moçambique com belas imagens.
Ao João Tunes, do Água Lisa, que se conseguiu zangar-se comigo por causa de algo que jamais me chatearia com alguém, que é o futebol, tenho no seu espaço um dos melhores caminhos para me manter sintonizado com a política portuguesa, nem que por ali seja pelo menos um motivo para me aprofundar na pesquisa de um tema por ele colocado. Temas de hoje, temas de ontem, mas sempre atuais, é o que João Tunes nos oferece com regularidade.
Ao JPT, do Ma-schamba. Pode parecer esquisito passar-lhe um “dardo” quando este decidiu não mais regar a maschamba. Não pretendo aqui dar “homenagens póstumas”, tenho é esperanças que o JPT volte atrás. Se ele e eu não temos muitas afinidades, o Ma-schamba sempre foi uma forma de me manter próximo dos eventos culturais, em especial ligados à literatura, que se passam em Maputo.
À Micheliny Verunschk, poetisa brasileira, responsável pelo espaço Ovelha Pop, que depois que me fez uma entrevista, passei a acompanhar mais de perto o seu trabalho, e tive assim a oportunidade de conhecer uma pessoa com um nível intelectual, misturado com uma sensibilidade, que só podemos desejar que mais seres humanos os tenham.
Ao Jaime, do Forever Pemba, que no seu espaço reúne tanta informação do nosso Moçambique. Admiro a sua paixão por Pemba, tanto quanto admiro a sua retidão e transparência de posicionamentos.
Ao Paulo Granjo, do Antropocoiso, um dos poucos espaços onde consegue-se pensar diferente do “dono” do lugar e não se sair ao estalo. O Paulo, andando entre Moçambique e Portugal, faz por mim o que não consigo fazer, e vai-me passando, na sua forma de “fotografar”, o que se vai passando naquelas terras.

10/11/08 - Fui hoje alvejado por mais um Dardo. Agora da minha querídissima Theo. Por lá distribui a Theo outros Dardos para gente muito boa.

F1 2008, pura adrenalina!

Fonte da imagem: UOL


O GP de Interlagos foi um belo resumo do que foi o campeonato de F1 de 2008. Pelo menos no que se refere a emoções e na definição da diferença de 1 ponto entre o Campeão e o Vice-Campeão, ponto este decidido na última curva do campeonato.
Se o Felipe Massa fosse o campeão, creio que também não o merecesse ser por mais do que um ponto, ainda que a McLaren tenha sido mais competente, a favor do Hamilton, do que a Ferrari, a favor do Massa.
Parabéns ao Hamilton pelo título. Obrigado ao Massa por ter nos trazido de volta a emoção de torcer por um brasileiro com reais chances de ser Campeão.

sábado, 1 de novembro de 2008

World music by Moçambique...Stewart Sukuma

Moçambique é mesmo maningue nice! E o Sukuma transpira a simpatia do povo moçambicano nos seus clips e nos seus shows..

Fico pensando cá comigo como a música e os músicos moçambicanos são pouco trabalhados no mercado brasileiro. Duvido que um Sakuma, na mão de um competente organizador de eventos nestas terras "brasis", com um bom trabalho de divulgação, não encha umas boas casas de espetáculos nas principais capitais deste país, que tanta ginga africana tem. Diria o mesmo para a divulgação e comercialização da música moçambicana em CD /DVD.


Moçambique......................... Wulombe (em dupla com Elizah)


Felizminha (Ao vivo)...............Ginani/Muliba (Ao vivo)

Acesso a e.mails e controle de acesso à internet pelas empresas


Fonte da Imagem:
Informática UOL

O Paulo Granjo, do competente Antropocoiso, levantou um tema polemico a partir do que caracterizou de violação dos e-mails dos funcionários da Direcção-Geral de Impostos, pela Inspecção Geral da Finanças, em Portugal.
Em um dos seus post´s acabei, na caixa de comentários, por lá apontar o meu ponto de vista divergente com o dele – confirmou-se que não podemos concordar sempre – , e de lá surgiu a idéia de desenvolver mais o tema, para deixar o mais claro possível esta minha visão.

Antes de entrar especificamente em duas ferramentas, o e.mail e a internet (esta última a ser explorada em outro post), coloco como vejo uma empresa e/ou órgão público, independente dos seus objetivos econômicos ou sociais, na sua estrutura organizacional.
Há a necessidade, para se poder administrar um estrutura viva, como é uma empresa, de um conjunto de ferramentas que se pode denominar de um sistema. De forma simples, podemos dizer que um sistema é estruturado por pessoas, por um organograma, vertical ou circular, por normas e instruções, por “sub-sistemas” informatizados, ou não, para transformar dados em informações gerenciais, “sub-sistemas” informatizados, ou não, para desenvolver produtos, sistemas de comunicação, sendo este último um dos grandes segredos do sucesso dos grandes empreendimentos.
As ferramentas de comunicação, com o advento da internet, tecnologicamente ganharam extrema velocidade, o que não necessariamente representa qualidade de comunicação. Se a comunicação não for boa e a velocidade for muita, o desastre poderá ser antecipado.
Se só por isso a direção de uma empresa já deve ter a preocupação de como lidar com ferramentas como o e,mail, existirão muito mais motivos para tal. Claro que a empresa deve também investir no desenvolvimento da qualidade da comunicação, mas não deve desprezar a necessidade de controlar o que é expedido e/ou recebido pelos seus colaboradores.

Outros motivos para o controle, serão

- Pelos temas abordados, certificando-se se mais gente deve estar sintonizada com o assunto. Tenho visto sucesso na implantação de criação de grupos, por tema / setor / onde se você envia um e.mail para alguém para tratar de um tema, automaticamente outras pessoas recebem este mesmo e.mail. Uma forma de envolver obrigatoriamente mais gente em um tema, buscando através do envolvimento, a melhoria do entendimento, a melhoria da comunicação, onde dentro desses grupos normalmente tem alguém da direção ou alguém que a represente;

- Por questões de assuntos estratégicos, onde a direção deve ter a possibilidade de controlar, dentro do possível, que informações chaves não vazem. Se as regras estão claras, entre empresa e colaboradores, ninguém tem que se sentir violado se a direção da empresa em algum momento vier a ler um e.mail, seja no computador do funcionário, ou mesmo no servidor de e.mails, quando a empresa adota este tipo de estrutura, ou seja, de ter o seu próprio serviço de e.mails;

- Por questões de controle de entrada de vírus, seja por arquivos que vêm anexos de forma proposital, mas que não se sabe que junto vem um vírus, ou aqueles arquivos que vêm em e.mails spam. São conhecidas histórias, que por falta de controle do que anda dentro das empresas, mesmo com anti-vírus instalados, de empresas terem grandes prejuízos por perdas de dados, ou queda dos seus sistemas, ou mesmo roubo de dados estratégicos, tudo por causa de aparentes inofensivos e.mails.

- E ainda em uma linha mais radical, o e.mail dentro da empresa ou organização, é para ser usada a favor dela. Identificado o contrário, poderá, ao meu ver, ser motivo para que a empresa tome sim providências em relação ao colaborador, dentro do bom senso necessário para cada situação encontrada.

Não vejo como inverter-se valores, como se achar que é invasão de privacidade a direção de uma organização poder acessar os dados de um dos sub-sistemas. Afinal o e.mail está inserido na empresa, através de investimentos feitos por esta, para ser uma das partes que compõem o macro-sistema, os quais os colaboradores também fazem parte. Não deve a direção pedir autorização a um colaborador ou ter uma autorização judicial para ler um relatório gerencial confeccionado por um colaborador. Não deve também a direção ter que solicitar a autorização para um colaborador, nem mesmo uma autorização judicial, para ler uma correspondência feita em nome e pela empresa, desde que esteja claro entre as partes que esta ferramenta é uma ferramenta de trabalho e não pessoal.
Dentro de um tema polemico, há ainda o que explorar. Mas já vai longo o post e o próximo entrarei na internet , produtividade X improdutividade.

Post´s do Paulo Granjo, no Antropocoiso: