quarta-feira, 1 de outubro de 2008

MV Faina






Visões obtidas de embarcações americanas

O que terá o MV Faina além do que já nos foi dito? Afinal, em 2008 já foram 62 navios atacados na costa africana, 26 deles seqüestrados, sendo que 12, incluindo o Faina, ainda em poder dos sequestradores. As embarcações e mais de 200 tripulantes reféns.

Dizem-nos que no Faina existem 33 tanques T-72 russos, rifles, munições para estes rifles e para os tanques além de outros apetrechos.

O Quênia já confirmou que comprou este armamento da Ucrânia, mas ouviu-se uma versão que o verdadeiro destino da carga seria o Sudão, país que está sobre embargo da ONU. Os americanos dizem temer que estas armas vão parar não mão de rebeldes da Somália. Se tivessem a caminho do Sudão, talvez a preocupação não fosse tão grande. Talvez nem uma nem outra seja a verdadeira preocupação!...

Controvérsias de um mercado pouco transparente. E ainda mais opaco fica quando se sabe que o único país que vinha se mexendo contra estes seqüestros, principalmente executados por somális, era a França, e exatamente neste, sem aviso prévio, americanos estão com seus navios em vigilância para garantir que a carga não seja desembarcada e para dar segurança aos tripulantes. Os russos também mandaram para lá uma fragata de guerra com a justificativa que temem pelos tripulantes russos.

E para ficar mais assustador, a Somália autoriza as Forças Internacionais atacarem o Faina por acreditarem que estes têm direito de tentarem encerrar o seqüestro.

Que legal! E os outros 11?

2 comentários:

Micheliny Verunschk disse...

Querido Zé Paulo, a matéria que fiz falando um pouco de sua história foi publicada em http://www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2720&cd_materia=658

Dê uma espiada lá (estou com algum problema hoje com meu e-mail e não consegui acessá-lo, mas vou entrar em contato com a central de apoio ao assinante).

espero que goste!

beijos

Zé Paulo Gouvêa Lemos disse...

Minha querida Poetisa,
Já lá tinha ido visitar a revista e gostei muito da matéria, não só da parte que estou nela.
Depois lhe escrevo um e.mail.
Beijos.
Zé Paulo