sábado, 29 de setembro de 2007

Não aposto, torço, mas se fosse para apostar...


Fonte da Imagem: UOL

Nesta madrugada de sábado para domingo no Brasil, 13:30hs de domingo em Monte Fuji, no Japão, sou Hamilton desde pequenino.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Alceu Valença, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho,

Quatro artistas que fizeram parte da minha juventude. Aquele tipo de juventude que não nos deixa mesmo já perto dos 47 anos de idade. A juventude musical que continua no estojo de Cd´s que nos acompanha no carro, que nos acompanha no caminho entre casa e trabalho e vice-versa...
A Elba Ramalho fui começar a ouvir um pouco mais tarde, em 1978 quando andava pelos lados da Paraíba, Campina Grande e João Pessoa, e depois Recife, Pernambuco. Se a ouvi no Rio, não me lembro ou não lhe dei a devida atenção. Mas já o grande Alceu Valença, e os não muito menos grandes Zé Ramalho e Geraldo Azevedo já os ouvia no Rio de Janeiro, em 1975 e 1976 no então importante projeto cultural, conhecido pelo Projeto Seis e Meia, onde se podia ainda ouvir boa música com custo onde um estudante de uma escola pública (do estado) ainda pudesse deixar de ir para casa ouvir música no velho vinil, ou na K-7 gravada do vinil de um amigo com uma discoteca mais vasta, e ir ouvir boa música ao vivo em um teatro da cidade.


Show "Grande Encontro". Aconselho a clicarem no menú, junto ao clipe, e irem buscar também o segundo clipe onde poderão ver o Alceu e a Elba em grande dueto.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Ahmadinejad...o Irã podia dar coisa melhor!




Culturas à parte, este é o homem errado para o país certo (Irã) que muitos, inclusive do Ocidente, gostariam que encontrassem alguém um pouco com uma coerência mais sólida para ser um contra-peso real no Oriente Médio. Assim fica de facto um contra-peso de idiotice bushiana oriental.

sábado, 22 de setembro de 2007

Cartas de Beatrice - Hoje, o Malangatana...



A Tia Beatrice tem uma prosa própria e competente. Já faz algum tempo que vinha tentando arranjar coragem para lhe pedir autorização para eventualmente aqui reproduzir algumas das suas cartas (e.mails) que me(nos) envia. Faz um pouco mais de uma semana que acabei por fazer o tal pedido e de imediato me foi autorizado.
Começo hoje reproduzindo a sua personalíssima forma de contar o evento da condecoração do grande Malangatana.
.



Caros sobrinhos ,
Nós já sabíamos da surpresa que os vossos tios Vitor e Micá iam fazer para vocês , mas eles pediram sigilo e nós cumprimos . O Zé Luis Cabaço vai trazer-nos o CD, assim combinamos . Aliás , ontem ele Zé Luis Cabaço foi doutorado com louvor , há de vir a Moçambique princípios de Novembro .
.
Aqui vai a condecoração do Malangatana :

21.09.07 Malangatana
Agora foi a vez do Malangatana a receber a ordem de comendador das Artes e Letras pelo Governo Francês .
À nossa chegada pedi aos senhores engravatados com olhos de águias ( segurança francesa ) para abrirem o portão electrónico que possibilita o acesso ao patio do carro . Primeiro olharam para mim estranhando o pedido mas numa fracção de segundos as águias aperceberam –se de quem se tratava , abriram o portão e lá entrou o mestre Rangel .
Foi um pouco diferente da cerimónia do RR , para já veio a população de Matalana em peso e transformaram o jardim chique da embaixada num terreiro simpático. As mamanas com as suas capulanas e lenço na cabeça sentadas no chão . Matalana é a aldeia onde Malangatana nasceu , lá pelos lados de Marracuene , e onde ele criou um Centro Cultural .
Olhos esbugalhados , monstros, figuras sagradas , espiritos zangados, outros satisfeitos , lagrimas de sangue e sorrisos de esperança espreitavam dos quadros gigantescos do mestre que estavam expostos no jardim . .
Fervilhava de gente e as conversas saltitavam conexas e desconexas entre os presentes até a cerimónia iniciar e os flashes dos fotógrafos e as luzes das televisões encadearem a vista . O mestre Rangel não se conteve e deu dois berros aos fotógrafos que se posicionavam em frente dos convidados ! Ajoelham –se para tirar as fotos, assim não incomodam !! Champagne , beijinhos, parabéns, sorrisos, contentamentos e o Malangatana a transpirar que nem um urso polar nos trópicos.
Beijinhos para vocês todos
tia Beatrice e tio RR

Carta para Zé Paulo

Em 1971, quando GL em visita ao Brasil, Toel (irmão e autor desta carta), Celina (esposa do Toel), Maria do Carmo (esposa do Martinho), Martinho (irmão do GL), Dona Henriqueta (Mãe do GL), GL, Madalena (esposa e a sempre companheira do GL), em pé a Marina (esposa do Menau), Menau (irmão do GL), Nito (primo do GL), Wanda (amiga da família), e Micá (irmã do GL).
.
Recebi um e.mail do meu muito querido Tio Toel, irmão do meu Pai, onde me envia um lindo texto que não poderia eu deixar de aqui colocar. Não como um comentário ao recente post "Documento do Jornalismo Luso-Moçambicano", mas como um novo post, uma declaração de um irmão que conheceu uma fase do meu Pai que eu não conheci.

Um beijo grande, meu Tio.

____________


Carta para Zé Paulo

No final da década de 40, mais alguém na nossa família preparava as malas para emigrar. Era o António Veríssimo – o Ninito – nosso irmão mais velho que, não vendo futuro em Portugal, partia para assumir um emprego na nossa colônia de Moçambique. Deixava mãe, cinco irmãos e a noiva – Maria Madalena - atrás da esperança de poder chamá-la em breve. Embora há muito tempo a nossa convivência tivesse diminuído – ele trabalhando no Peso da Régua e eu no seminário – ele era o líder. Não apenas porque fosse o mais velho, mas porque era o mais inteligente, o mais precoce nas suas idéias e debates em família, o mais esclarecido e maduro no seu senso de justiça, o mais terno. E, como se isso não bastasse para admirá-lo, ele tinha com o belo sexo o charme e poder de conquista que nós, irmãos, gostaríamos de ter um dia.
Dizem que a tuberculose nos torna mais sensíveis, mais carentes. No fundo, não me conformava com aquela ausência para regiões tão remotas, uma separação que parecia definitiva como uma amputação.
Estava no Vilar em tratamento, aspirando a uma cura que tardava demais, quando, numa certa madrugada, o Antonio Veríssimo entrou no meu quarto para se despedir. Ao vê-lo aproximar-se apressado, abracei-o, retive-o, e caí em prantos. Na sua surpresa e embaraço, senti que ele não sabia quanto o amava. Até àquele momento, também eu não sabia.
Passaram-se anos. Os anos vividos em Moçambique que filhos, amigos e ex-colegas de trabalho sabem relatar com melhor conhecimento de causa.
Nesse meio tempo, nós, os 5 que ficámos, emigrámos para o Brasil com a nossa Mãe. Aqui, com o passar dos anos, acabei trabalhando como diretor de arte em agências de propaganda, mergulhando fundo num sistema em que os jornais se sustentam vendendo as suas páginas , centimetro a centímetro - as suas páginas e a sua opinião. Nessa engrenagem voraz, o jornalista muitas vezes amolece, manda às favas os seus ideais e se vende para sobreviver e melhorar o saldo bancário. Isso, mais a cultura de mercado que relegou para segundo plano antigos valores, têm a sua força de persuasão.
Em Moçambique, com Gouveia Lemos, o sistema era outro, mas o leilão de almas era o mesmo. Com seis filhos para criar e saldo negativo na conta bancária, não faltaram assédios, manobras de todo o género para seduzi-lo a amolecer e mudar de lado. Resistiu irreversivelmente como Homem maiúsculo "de um só rosto e uma só fé, de antes quebrar que torcer". Com a saúde abalada pela exaustão emocional, o coração seriamente comprometido, emigrou para o Brasil com a família, para aqui morrer, vítima das suas feridas e desencantos.
Este seu irmão, hoje aposentado da propaganda e entregue à pintura, mantém o retrato de Gouveia Lemos bem no alto da parede do ateliê, como um troféu. Como um troféu e , ao mesmo tempo, como um ponto de interrogação sobre os mistérios da vida e da morte.
"Evanescências" vem sendo o tema da minha pintura, inspirado no inconformismo com o efêmero da condição humana. Com a imagem de Gouveia Lemos sobranceira às minhas pinceladas, ele vem sendo certamente um dos maiores inspiradores desse inconformismo.
Em contrapartida, como legado de família e do seminário, resta-me a fé num outro mundo, um mundo virado do avesso, onde, soberana e definitiva, reine a justiça, especialmente para aqueles que, por ela e de tanto amá-la, sofreram perseguição.
Em Ipanema, bebendo uma laranjada, olhando o mar e a linha do horizonte onde naufragaram os seus sonhos, Gouveia Lemos dava o seu último suspiro. Segundo minha crença, não foi por mera coincidência que nesse dia o sol brilhava sereno. E era Domingo de Páscoa da Ressurreição

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Alonso, além de chorão, chantagista?


Fonte da Imagem:
My Racing Sim
.
Algumas das declarações do chefão da McLaren à Fia...

““Nós não nos falamos direito. Temos um relacionamento extremamente frio. Ele (Alonso) não concorda com nossas leis dentro da escuderia e diz que damos prioridade a Hamilton”, explicou o dirigente à FIA durante a audiência no caso de espionagem.Dennis também comentou sobre o clima pesado que ficou na McLaren, depois que o asturiano ameaçou entregar informações que poderiam ser usadas contra a equipe inglesa no escândalo. “Nós não conversamos mais por isso. Ele me ameaçou e eu pedi que parasse. Conversei com Martin Whitmarsh, mas ele não parou. Então decidimos conversar com Mosley, que foi compreensivo e me acalmou”, disse.”


Sendo isto verdade, e parece que é, fico me perguntando o que é pior; o caso de espionagem ou a questão da chantagem do Alonso sobre o chefe?
Ainda mais quando é sabido que o próprio Alonso estava sintonizado com a espionagem e tirou proveito direto das informações que vieram da concorrente Ferrari, só posso mesmo imaginar que não só o estilo chorão dele quando as disputas não correm bem nas pistas quando culpa sempre algum piloto ou a própria equipe...ele mostra mesmo que não é dos melhores exemplos que podemos querer ver como atleta ou como pessoa.
Mas neste mundo de negócios de F1 parece que tudo é aceito, pois até já se fala dele,Alonso, na Ferrari na próxima temporada. Eu não o contrataria nem para ser meu motorista particular, se tivesse bala na agulha para isso.
Por falta de bala na agulha, também não tenho condições de comprar uma McLaren ou uma Mercedes, mas vou procurar ver com atenção quais os outros patrocinadores da equipe, ou da futura, para não correr o risco de consumir algum produto que a minha conta bancária dê a chance de ajudar a pagar o salário desse tipo...até que me comprovem o contrário.

Brown, Mugabe… e África que se lixe!


No blogue Pululu, um ótimo post sobre o vai ou não vai o Mugabe à Cimeira África - UE.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Documento do jornalismo luso-moçambicano

Na última vez que ouvi a voz do meu Pai tinha eu 11 anos de idade. Hoje, perto de chegar aos 47, eu e os meus irmãos recebemos um CD com uma gravação recuperada de uma entrevista dada pelo mesmo em 1971 à Rádio de Lourenço Marques e que foi reeditada com o que viram de mais importante quando da sua morte no Brasil, como forma de o homenagear, em 1972.
O Dr. Adrião Rodrigues tinha este rolo em sua casa e o passou para o seu irmão Vitor o qual guardou-o por mais de 20 anos sem saber exactamente o que lá estava gravado.
Este mês, vindo o Tio Vitor de Portugal para a sua casa em Itaipava, estado do Rio de Janeiro, trouxe o tal rolo e decidiu procurar em um antiquário um aparelho que estivesse em condições de uso.
Foi explorando o rolo e dentro de alguns outros materiais interessantes assustou-se ao se deparar com a entrevista do seu antigo camarada que não chegou a vê-lo casado com a sua irmã Micá.
De imediato puxou a gravação para o seu computador e colocou-se a fazer cópias para os filhos do Gouveia Lemos e para o restante da família.
Hoje, emocionado, ouvindo a voz do meu Pai, mas sei que também um documento do jornalismo luso-moçambicano, estou eu aqui tentando colocar uma video-montagem que fiz com a tal entrevista.

sábado, 8 de setembro de 2007

Não ao fundamentalismo islâmico, sim à verdadeira espiritualidade de Maomé.

Crónica de António M. G. Lemos


3ª. Parte


Percebo na imprensa ocidental uma falta de vontade ou coragem de abordar com seriedade o tema da manipulação da filosofia espiritual islâmica. Em nome de uma política (pseudo) correta e o medo de se ser interpretado como membro de partidos de direita ou xenófobos, se finge não existir um problema global; o fundamentalismo usando de perseguições, terror e medo não só contra os ocidentais, mas principalmente dentro do mundo islâmico. (Vide Argélia, Russia-Beslan, Afeganistão, Iraque, Irã, Palestina do Hamas, etc)

Apesar de existirem vários documentários e filmes produzidos por pessoas corajosas do mundo islâmico - que ao denunciarem a manipulação política da interpretação espiritual dos versos do Alcorão e de arriscarem as suas vidas - quase não recebem espaço e solidariedade da mídia ocidental para mostrarem que dos milhões de islâmicos do mundo, na verdade, só uma minoria está interessada no fundamentalismo, na manipulação e caos político, em nome do Islã.
Com um esclarecimento e debate sério na mídia, as populações mais carentes, independentemente da sua confissão religiosa, ganhariam uma visão mais ampla que se contraporia como argumentação para as eventuais teorias xenófobas, ortodoxas ou fundamentalistas no seio da família e grupos sociais "exilados" numa política fracassada de Estado. Se as escolas, universidades, e a imprensa convidassem pessoas de todas as tendências islâmicas para discutir em público as suas interpretações do Islamismo, não só os islâmicos ganhariam com isso, e sim, a sociedade moderna como um todo.

Está na hora de ao invés de darmos espaço e publicidade para o extremismo e fundamentalismo islâmico, dizer NÃO AO TERRORISMO em nome de Deus (Alah).

Está na hora de apoiarmos AS VOZES CORAJOSAS e esclarecidas do Islão que mesmo sob risco de vida não se calam e defendem o Islamismo como uma filosofia espiritual (e não política) que prega a irmandade, o pacifismo e tolerância para com as mais diversas formas de pensar e crer na Terra de Deus.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Quem ajudou-nos a não mudarmos!


O João Tunes colocou-me em uma corrente, vinda já pelo Rui Bebiano, coisa que não costumo alimentar. Principalmente porque não gosto de colocar os outros em situações que possam não estar a fim de dar continuidade. Mas pelo João, vou em frente, mas vou-me sair da seguinte forma:
1- Não passando para a frente, a não ser quem por iniciativa assuma ser um dos elos da mesma;
2- Descaracterizando a colocação “nossa” e colocando, "minha", pois neste caso o que não valeu para mim não necessariamente vale para os outros.

Então vamos lá! Diz o desafio da corrente: “os dez livros que não mudaram a nossa vida”

- Moçambique – 7 de Setembro – Clotilde Mesquitela, 1976, Edições A Rua
Comentário: tentei entender o inexplicável e não cheguei a lugar algum. A falta de consistência explica.

- O último vôo do flamingo – Mia Couto, 2005, Companhia das Letras.
Comentário: Gosto de outros títulos do autor, mas se ele neste tentou dizer alguma coisa, não chegou a mudar nada, nem o meu entusiasmo. (Talvez só não tenha gostado da forma como tentou dizer...)

- Títulos que deixo à escolha dentro do tema “Auto Ajuda”.
Comentário: A auto ajuda fica sempre para os bolsos dos autores.

- Todos os livros que deixei de ler por opção.

- Todos os livros que deixei de ler porque tomei uma má decisão.

Não ao fundamentalismo islâmico, sim à verdadeira espiritualidade de Maomé.




Crónica de António M. G. Lemos


2ª. Parte



O bom senso não é só a base do islamismo como também, do convívio e tolerância entre pessoas, culturas e crenças diferentes, em que a Fé representa mais do que crer em algo ou alguém, e sim uma forma pura e superior de Amar. Tal como em todas formas de Amor, baseia-se no dar sem pensar em receber em troco. Mesmo que contenham os seus rituais e regras, jamais devem ser impostas e sim, vividas espiritualmente, de dentro para fora, como uma manifestação de crença e Amor pessoal .
Amar e crer não se obriga, é um sentimento, é uma certeza que dispensa explicações e imposições exteriores ao seu EU, criação de Deus. Na verdade, a obrigatoriedade do exercício de rituais e regras de acordo com os Dogmas fundamentalistas de várias religiões, vai despoticamente contra o respeito mútuo, liberdade de decisão e tolerância, pregados por vários Profetas, inclusive Maomé

A verdade é que as horrendas práticas efetuadas contra o direito da Mulher acima mencionadas, tem origem centenas de anos antes do Profeta nascer e mais tarde as criticar. Eram leis dos poderes patriarcais reinantes na época antecedente ao islamismo, que sempre temeram as conseqüências que poderiam advir do prazer sexual feminino ou do poder que a Mulher pudesse vir a ganhar na sociedade.
O patriarcalismo ao contrário da interpretação manipulada dos fundamentalistas, não é parte da religião islâmica, e sim uma forma político-social que sempre existiu e existe até hoje em várias sociedades retrógradas, independentemente das religiões que as controlem.

O nascimento do Islamismo não representou o fim do patriarcalismo, as sociedades posteriores simplesmente passaram a usar o Islã como instrumento de crédito e respaldo para as suas atitudes e julgamentos, que não tinham nenhum fundo espiritual e sim, puramente pessoal, político e ...patriarcal.
Infelizmente o que é mais triste para História do Islão e da Humanidade como um todo, é que 1385 anos depois do Profeta ter lutado pela igualdade e direitos da mulher, tolerância e respeito para com todas as criaturas de Deus, não se tenha conseguido acabar com estas práticas medievais até hoje.

Os Hadith, no seu conjunto chamados de Suna, são os ditados que os seguidores mais próximos de Maomé - dos quais a esposa mais nova do Profeta, Aisha, também fazia parte - escreveram depois da sua morte. Os Hadith originais estão baseados na conduta e ação do Profeta e passaram a ser os parâmetros para a vida diária de todos os convertidos da então jovem religião. (622 AC)
Infelizmente, de acordo com alguns historiadores islâmicos do passado e atuais, os verdadeiros Hadith do Profeta não passariam dos 7300, sendo os restantes todos forjados por gerações posteriores, e atualmente manipulados (do Oriente a África) de acordo com a corrente e interesses do poder político local.
Por isso se faz urgente, mesmo contra o desejo do fundamentalismo ortodoxo,entre outras medidas, se traduzir de forma séria e neutra o Alcorão do árabe para o maior numero de idiomas possíveis, tal como foi feito com outros livros sagrados, e fazer a espiritualidade e luta do Profeta ser acessível e interpretada por um maior número de pessoas possíveis. Crentes ou não. Afinal não só no mundo árabe se encontrará essas "minas" de extremismo religioso prontas a serem manipuladas e a explodir. Mesmo na Europa e outros continentes, onde nos bairros periféricos o Sistema Estatal fracassou há anos atrás com os programas social ou de integração para estrangeiros, criaram-se novas sociedades paralelas, que se sentem excluídas do restante da sociedade, e sem chances de futuro. Vivem sob outras leis e valores impostas por "Imanes" locais, ou políticos interessados no caos e poder feudal.

domingo, 2 de setembro de 2007

1º. de Setembro, Bodas de Prata.

Vinte e cinco anos de casados não estruturados em hipocrisia, ou com falta de amor ou falta de companheirismo ou mesmo com falta de respeito com as nossas próprias individualidades.
Vinte cinco anos de casados trouxeram-nos maturidade ao relacionamento, com a paixão transformada no amor maduro que nos presenteou há 22 anos com a nossa primeira filha, a Sofia, e vai fazer este mês 11 anos com o nosso segundo e temporão filho Filipe.
São 25 anos de papel assinado em cartório, são 26 anos dividindo as despesas em um mesmo teto, mais de 30 anos de namoro.
É minha Amada amante, Mãe dos meus Filhos, se temos hoje 46 anos de idade não muito diferente é a idade que nos conhecemos, e a vida e os nossos pontos em comum me fizeram que tu fosses a minha cara metade. E sei que ambos estaremos trabalhando a nossa relação para chegarmos aos cinqüentinha.
Se o exemplo, mais um, que dás de ser uma grande filha nos faz adiar a festa ou um simples jantar à luz de velas, me faz ter cada vez mais orgulho de poder dizer e repetir que amo a Mãe dos meus Filhos.
Te amo Kikas!

Início de namoro, em Dez./1976, às escondidas da família, na praia da Ferradurinha, no litoral do Estado do Rio de Janeiro. O medo de assumir em público um romance entre primos direitos. Eu sentado na pedra ao lado da Kikas.

Com uns mesitos de casados, de papel passado, quando fomos a Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Sul do Brasil) passar férias em 1982. Na altura moravamos em Recife, Pernambuco, no Nordeste do país.




Chegada da Sofia, a nossa carioca com tempero pernambucano, pois foi produzida ainda em Recife.



O Filipe quase pronto para chegar a este mundo. Este pré-fabricado e com os acabamentos curitibanos.



Somos da praia! 2007