
Nesta madrugada de sábado para domingo no Brasil, 13:30hs de domingo em Monte Fuji, no Japão, sou Hamilton desde pequenino.
“Os homens mais respeitados não são sempre os mais respeitáveis.” Marquês de Maricá (1773-1848), político carioca.
Na última vez que ouvi a voz do meu Pai tinha eu 11 anos de idade. Hoje, perto de chegar aos 47, eu e os meus irmãos recebemos um CD com uma gravação recuperada de uma entrevista dada pelo mesmo em 1971 à Rádio de Lourenço Marques e que foi reeditada com o que viram de mais importante quando da sua morte no Brasil, como forma de o homenagear, em 1972.
O Dr. Adrião Rodrigues tinha este rolo em sua casa e o passou para o seu irmão Vitor o qual guardou-o por mais de 20 anos sem saber exactamente o que lá estava gravado.
Este mês, vindo o Tio Vitor de Portugal para a sua casa em Itaipava, estado do Rio de Janeiro, trouxe o tal rolo e decidiu procurar em um antiquário um aparelho que estivesse em condições de uso.
Foi explorando o rolo e dentro de alguns outros materiais interessantes assustou-se ao se deparar com a entrevista do seu antigo camarada que não chegou a vê-lo casado com a sua irmã Micá.
De imediato puxou a gravação para o seu computador e colocou-se a fazer cópias para os filhos do Gouveia Lemos e para o restante da família.
Hoje, emocionado, ouvindo a voz do meu Pai, mas sei que também um documento do jornalismo luso-moçambicano, estou eu aqui tentando colocar uma video-montagem que fiz com a tal entrevista.
Vinte e cinco anos de casados não estruturados em hipocrisia, ou com falta de amor ou falta de companheirismo ou mesmo com falta de respeito com as nossas próprias individualidades.
Vinte cinco anos de casados trouxeram-nos maturidade ao relacionamento, com a paixão transformada no amor maduro que nos presenteou há 22 anos com a nossa primeira filha, a Sofia, e vai fazer este mês 11 anos com o nosso segundo e temporão filho Filipe.
São 25 anos de papel assinado em cartório, são 26 anos dividindo as despesas em um mesmo teto, mais de 30 anos de namoro.
É minha Amada amante, Mãe dos meus Filhos, se temos hoje 46 anos de idade não muito diferente é a idade que nos conhecemos, e a vida e os nossos pontos em comum me fizeram que tu fosses a minha cara metade. E sei que ambos estaremos trabalhando a nossa relação para chegarmos aos cinqüentinha.
Se o exemplo, mais um, que dás de ser uma grande filha nos faz adiar a festa ou um simples jantar à luz de velas, me faz ter cada vez mais orgulho de poder dizer e repetir que amo a Mãe dos meus Filhos.
Te amo Kikas!
Com uns mesitos de casados, de papel passado, quando fomos a Porto Alegre, Rio Grande do Sul (Sul do Brasil) passar férias em 1982. Na altura moravamos em Recife, Pernambuco, no Nordeste do país.
Chegada da Sofia, a nossa carioca com tempero pernambucano, pois foi produzida ainda em Recife.
O Filipe quase pronto para chegar a este mundo. Este pré-fabricado e com os acabamentos curitibanos.
Somos da praia! 2007