domingo, 15 de junho de 2008

McCain aproxima-se do Brasil?


O candidato republicano a presidente americano aproxima o seu discurso aos interesses brasileiros. Para isso não deixa de usar um antigo namoro, em 1957, com uma carioca que “morava perto do Pão de Açúcar”.
Elogia o programa de “energia limpa” brasileiro, leia-se o etanol de cana de açúcar brasileiro, que afirma ser muito mais eficiente que o etanol de milho americano. Diz que se eleito, acabará com a taxa de U$ 0,54 por galão importado de etanol brasileiro, que acabará com os subsídios ao etanol de milho americano, este sim, já alertado por ele em Iowa que iriam destruir o mercado e hoje responsável pelo aumento da inflação.
Neste tema, Obama defende uma cooperação energética com o Brasil, mas não fala em acabar com subsídios ao etanol de milho dos americanos.
Mas voltando ao McCain, defende também cadeiras cativas para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU e no G-8, uma das maiores bandeiras do governo Lula no campo da diplomacia internacional.
Fala ainda sobre a participação do Brasil em uma propensa “liga das democracias”, que teria como objetivo dar um contra-peso ao que se classifica de regimes autoritários, como o russo e o chinês.
Será que o McCain na suas voltas pelo território americano, a bordo de um jatinho executivo fabricado no Brasil, o Embraer 190, tem uma expectativa de ouvir do Lula que este nunca ouviu falar de Fidel e irmãos?

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