domingo, 22 de julho de 2007

Enquanto o ditador dormia...


Depois de ter sofrido na pele a desorganizção da aviação neste país, e assim ter ficado 3 horas de espera no aeroporto de Maringá, estou finalmente de volta ao ninho.
Sentadinho à espera de notícias do vôo, aproveitei para colocar uns relatórios em dia e ainda ler um pouco das estórias do "Jack Gil", do "Enquanto o ditador dormia...", de Domingos Amaral.
Comprei este livro na livraria do Aeroporto de Curitiba, no domingo passado quando seguia para Maringá. Li-o durante a viagem, por lá uma ou outra noite já que tarde e cansado chegava ao hotel na maiorIa dos dias. Comprei-o motivado pelo encarte que dizia já ter vendido 200.000 exemplares em apenas três meses em Portugal.
Uma estória à volta do personagem central "Jack Gil", um luso-britanico, como ele gosta de dizer; filho de mãe portuguesa. Os seus envolvimentos sentimentais, em pleno período da Segunda Guerra Mundial, onde alguns personagens são reais em aventuras fictícias em cima de temas reais de uma Lisboa / Portugal envolvida na estadia de espionagem, em especial de ingleses e nazistas.
Tenho me divertido a ler o mesmo e já tenho uma certa pena de ver que já estão no fim as 460 páginas. Se a parte que envolve a história de uma Guerra Mundial e um mundo de uma ditadura do então Salazar envolve a minha leitura, talvez um dos motivos que mais me tenha prendido no livro tenha sido um estilo de uma das "personalidades" da escrita do chamuar Carlos Gil e identificar em algumas personagens deste livro de Domingos Amaral com algumas do chamuar. E me tenho rido bastante cada vez que aparece o nome do personagem "Jack Gil" pois relaciono-o logo ao Gil, ou melhor, aos personagens mais pervertidos do Carlos Gil.
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Tirei os parágrafos acima de uma das mensagem que troquei com o próprio Carlos Gil e a minha irmã Tareca em um grupo do MSN, o MOH. Hoje acabei por terminar a leitura do livro e se o mesmo não está aí para fazer o seu autor concorrer a um Prémio Nobel de Literatura, classifico-o como sendo uma agradável leitura, que nos faz voltar, sem nunca lá ter estado, a uma Lisboa da década de quarenta e o seu recheio de refugiados de guerra, alguns deles espiões, onde o Jack Gil acaba prestando serviços para uma organização de espionagem britância, o M16, administrando este seu papel com os seus envolvimentos sentimentais. Um bom enredo, sem grandes efeitos de James Bond, e com um final bem armado.

2 comentários:

Carlos Gil disse...

pervertido uma gaita! um santo! um Frei!
ora esta... tss tss...

Zé Paulo Gouvêa Lemos disse...

Santo, sim! Mas pervertido...rsrsrsr