Alguém sabe dizer se a Editora UEM já se pronunciou sobre o plágio feito da capa do Lied para Yonnis-Fred e Maëlle, obra editada por esta editora e plagiada (a capa) por outra obra editada por esta mesma editora?
Fonte da imagem: Blog ForEver Pemba
“Os homens mais respeitados não são sempre os mais respeitáveis.” Marquês de Maricá (1773-1848), político carioca.
Um comentário:
Ainda não é título da mídia internacional mas a verdade é que se "Googlarmos" com o nomes "Professora Marilda da Silva" ou "Rafael da Conceição", o que aparecerá no topo será este caso de plágio numa editora universitária moçambicana. O que é duplamente uma pena e injustiça para com Moçambique e para os autores dos livros envolvidos.
Afinal se por um lado Moçambique como um Estado independente, democrático e membro dos acordos internacionais assinados que combatem a cópia de produtos e direitos de autoria, agrediu dentro das suas estruturas governamentais esses acordos. Por outro lado, mesmo que se realmente foi só um lapso, penso que o Ministério da Cultura, a quem a Universidade está diretamente subjugada, deveria levar a sério este caso e não tratar de banalizar algo muito sério, envolvendo o nome de Moçambique.
Se internamente existem "limitações locais", que se forme então uma comissão independente e neutra para analisar sériamente e tomar as consequências que achar necessárias. Não se trataria de uma perseguição como alguns tentam dramatizar. Simplesmente de um acto sério em favor da cultura moçambicana. Limitações sempre existiram para que delas tiremos a motivação de as diminuir e nos superarmos. Esconder-se eternamente embaixo da nossa própria sombra não nos traz nenhuma melhora ou desenvolvimento. Afinal tais orgãos culturais também recebem subsídios e apoio de organizações internacionais que não terão o mínimo interesse em serem partes indiretas de tal desinteresse local.
Sem nos esquecermos que os escritores de ambos livros - que foram vítimas da mesma editora estatal - acabaram entrando de "gaiato no navio" ou simplesmente sendo usurpados de seus direitos, merecendo o devido respeito e pedidos de desculpas.
Antonio Maria G.Lemos
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