Aumento da criminalidade
Os homicídios em São Paulo, Brasil, em 1960 eram de 6 a cada 100 mil habitantes por ano. Em 1990 foram para 70 a cada 100 mil habitantes por ano.
Fonte: http://cienciaecultura.bvs.br
Entre 1973 e 1992, os crimes violentos nos Estados Unidos da América aumentaram 121%, com um custo social estimado de 100 milhões de dólares por dia.
Entre 1980 e 1995, no Brasil, no eixo Rio-São Paulo, os crimes violentos aumentaram nada menos do que 300%, gerando só no Rio de Janeiro um prejuízo de mais de um bilhão de dólares por ano.
Na Europa, cerca de 4 milhões de mulheres sofrem anualmente algum tipo de violência física, familiar ou conjugal
Na desenvolvida Dinamarca, cerca de 25% das mulheres que se divorciam apontam a violência sofrida em casa como causa da separação.
Fonte: http://www.geocities.com/Pentagon/Barracks/5300/crimes2.htm
Aumento da pobreza e/ou má distribuição de renda
Na Alemanhã, 10% da população mais rica detêm 47% das riquezas do país. Entre 1998 e 2003, a população considerada pobre cresceu de 12,1% para 13,5%.
Fonte: http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,1506780,00.html
Nos Estados Unidos da América, “as famílias que se situam nos 20% mais ricos concentram mais de 50% da renda nacional, enquanto os 20% mais pobres ficam com 3,5%". Nos últimos 30 anos a população americana perdeu renda, exceto os 20% mais ricos, fazendo com que 12,5% destes fiquem dentro da faixa da pobreza, o que representa aproximadamente 37 milhões de cidadãos americanos.
Fonte: http://www.cut.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=8095&sid=22
Estes são só alguns tristes exemplos que acontecem fora...ou também acontecem fora de Portugal.
O que estes países que aqui uso como exemplo não têm como similaridade com Portugal é o tal do 25 de Abril. Por isso, estas tristes estatísticas não podem estar relacionadas à grande Revolução dos Cravos muito menos à falta do Salazar e do continuísmo do Marcelo Caetano.
O que o 25 de Abril nos deu foi a possibilidade de criticar, questionar os políticos que nós elegemos, certos ou errados. Se concluído que errados, que não se vote neles de novo, só não se assuma a posição de não se ter culpa no cartório, como se um cidadão não fosse obrigatóriamente um político, participando do lado de lá ou do lado de cá das urnas.
O que o 25 de Abril nos deu foi a possibilidade de criticar, questionar os políticos que nós elegemos, certos ou errados. Se concluído que errados, que não se vote neles de novo, só não se assuma a posição de não se ter culpa no cartório, como se um cidadão não fosse obrigatóriamente um político, participando do lado de lá ou do lado de cá das urnas.
O cidadão só não é naturalmente e por obrigação um político quando convive com uma ditadura, mas isso o 25 de Abril tirou todas as desculpas de se brincar às escondidas depois de adultos, entre adultos.
3 comentários:
Beijo com cravo dentro, IO.
http://chuinga4.blogs.sapo.pt/117768.html
Um beijo também para ti. E parabéns para nós, que amamos o 25 de Abril.
A tendência é toda a espécie de crimes aumentar, desde os "caseiros" aos públicos etc..as pessoas estão cada vez menos tolerantes e menos pacientes.
Um dia a panela de pressão vai estoirar ... não quero estar por perto.
Bjs e bom final de semana
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