É interessante acompanhar as reações no ambiente da “blogosfera”, termo que demonstra um sentimento um tanto narcisista, ou classista para alguns, mas que é o que me dá na telha usar para este momento.
De qualquer forma falo de pessoas que têm acesso a uma ferramenta, seja por uma ação profissional ou amadora, para escrever e/ou opinar sobre os mais variados temas.
Encontramos alguns blogues mais especialistas, outros mais generalistas, uns mais políticos, outros menos políticos (isso se há como ser cidadão do mundo sem que se tenha um carga política na sua personalidade, nem que seja para comentar sobre os ventos).
Mas o que me intriga ultimamente é a reação de autores de alguns blogues, que os classifico de conteúdo generalista, com abordagens eventuais em temas políticos, que questionam protestos pontuais de bloguistas sobre e/ou contra as tragédias das ditaduras sobre os homens, como as que assistimos em Serra Leoa, Birmânia e ultimamente o retorno dos protestos no Tibete.
Uns, às vezes, não acreditam que estas posições pessoais dos bloguistas resolvam alguma coisa, como se a responsabilidade social dos bloguistas fosse o de resolver e não o de comentar e opinar sobre o que lhes bem apetecer - neste caso nem como obrigação -, com a responsabilidade (conceito um tanto subjetivo) que o mundo pode nos cobrar. Dizem estes partidários que o que se deve fazer é enviar formalmente correspondências destes protestos para órgãos que tenham a competência de interagir no meio diplomático para que os protestos tenham o peso devido. São os partidários dos baixos assinados, nem que seja para a criação de salas para fumantes nos aeroportos em terras lusas. No entanto, encontramos, alguns destes mesmos partidários de baixos assinados a serem enviados para os destinatários “corretos”, a questionarem o silêncio dos anti-colonistas no bloguismo moçambicano em relação aos protestos no Tibete contra ao governo chinês, antigo parceiro na luta pela independência daquele país e atual parceiro comercial (mau parceiro comercial, penso eu).
Mas também encontramos o bloguista que se preocupa com os comentaristas de sofá, que não estarão preocupados com as pessoas que estão a morrer e ainda morrerão nos protestos no Tibete. Este acredita que nós deveríamos era ficar quietos, por respeito aos que ainda vão morrer em conseqüência dos protestos. Contradizendo-se ao seu ponto de vista, não conseguiu ficar quieto pois precisou registrar este seu ponto de vista sobre o tema e acabou por alimentar um pequeno debate sobre o mesmo.
Ou seja, na verdade é sabido que quando não se quer alimentar um tema, é não se falar nele. O resto, é contradizer-se ou uma estratégia para alimentar o debate sobre um tema, bom ou mau.
De qualquer forma falo de pessoas que têm acesso a uma ferramenta, seja por uma ação profissional ou amadora, para escrever e/ou opinar sobre os mais variados temas.
Encontramos alguns blogues mais especialistas, outros mais generalistas, uns mais políticos, outros menos políticos (isso se há como ser cidadão do mundo sem que se tenha um carga política na sua personalidade, nem que seja para comentar sobre os ventos).
Mas o que me intriga ultimamente é a reação de autores de alguns blogues, que os classifico de conteúdo generalista, com abordagens eventuais em temas políticos, que questionam protestos pontuais de bloguistas sobre e/ou contra as tragédias das ditaduras sobre os homens, como as que assistimos em Serra Leoa, Birmânia e ultimamente o retorno dos protestos no Tibete.
Uns, às vezes, não acreditam que estas posições pessoais dos bloguistas resolvam alguma coisa, como se a responsabilidade social dos bloguistas fosse o de resolver e não o de comentar e opinar sobre o que lhes bem apetecer - neste caso nem como obrigação -, com a responsabilidade (conceito um tanto subjetivo) que o mundo pode nos cobrar. Dizem estes partidários que o que se deve fazer é enviar formalmente correspondências destes protestos para órgãos que tenham a competência de interagir no meio diplomático para que os protestos tenham o peso devido. São os partidários dos baixos assinados, nem que seja para a criação de salas para fumantes nos aeroportos em terras lusas. No entanto, encontramos, alguns destes mesmos partidários de baixos assinados a serem enviados para os destinatários “corretos”, a questionarem o silêncio dos anti-colonistas no bloguismo moçambicano em relação aos protestos no Tibete contra ao governo chinês, antigo parceiro na luta pela independência daquele país e atual parceiro comercial (mau parceiro comercial, penso eu).
Mas também encontramos o bloguista que se preocupa com os comentaristas de sofá, que não estarão preocupados com as pessoas que estão a morrer e ainda morrerão nos protestos no Tibete. Este acredita que nós deveríamos era ficar quietos, por respeito aos que ainda vão morrer em conseqüência dos protestos. Contradizendo-se ao seu ponto de vista, não conseguiu ficar quieto pois precisou registrar este seu ponto de vista sobre o tema e acabou por alimentar um pequeno debate sobre o mesmo.
Ou seja, na verdade é sabido que quando não se quer alimentar um tema, é não se falar nele. O resto, é contradizer-se ou uma estratégia para alimentar o debate sobre um tema, bom ou mau.
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