sábado, 8 de setembro de 2007

Não ao fundamentalismo islâmico, sim à verdadeira espiritualidade de Maomé.

Crónica de António M. G. Lemos


3ª. Parte


Percebo na imprensa ocidental uma falta de vontade ou coragem de abordar com seriedade o tema da manipulação da filosofia espiritual islâmica. Em nome de uma política (pseudo) correta e o medo de se ser interpretado como membro de partidos de direita ou xenófobos, se finge não existir um problema global; o fundamentalismo usando de perseguições, terror e medo não só contra os ocidentais, mas principalmente dentro do mundo islâmico. (Vide Argélia, Russia-Beslan, Afeganistão, Iraque, Irã, Palestina do Hamas, etc)

Apesar de existirem vários documentários e filmes produzidos por pessoas corajosas do mundo islâmico - que ao denunciarem a manipulação política da interpretação espiritual dos versos do Alcorão e de arriscarem as suas vidas - quase não recebem espaço e solidariedade da mídia ocidental para mostrarem que dos milhões de islâmicos do mundo, na verdade, só uma minoria está interessada no fundamentalismo, na manipulação e caos político, em nome do Islã.
Com um esclarecimento e debate sério na mídia, as populações mais carentes, independentemente da sua confissão religiosa, ganhariam uma visão mais ampla que se contraporia como argumentação para as eventuais teorias xenófobas, ortodoxas ou fundamentalistas no seio da família e grupos sociais "exilados" numa política fracassada de Estado. Se as escolas, universidades, e a imprensa convidassem pessoas de todas as tendências islâmicas para discutir em público as suas interpretações do Islamismo, não só os islâmicos ganhariam com isso, e sim, a sociedade moderna como um todo.

Está na hora de ao invés de darmos espaço e publicidade para o extremismo e fundamentalismo islâmico, dizer NÃO AO TERRORISMO em nome de Deus (Alah).

Está na hora de apoiarmos AS VOZES CORAJOSAS e esclarecidas do Islão que mesmo sob risco de vida não se calam e defendem o Islamismo como uma filosofia espiritual (e não política) que prega a irmandade, o pacifismo e tolerância para com as mais diversas formas de pensar e crer na Terra de Deus.

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